“Construímos a cerca com palanques de eucalipto tratado e arame farpado, com o distanciamento de 15 cm entre os fios, e com uma altura de 1,80 metros, o que fica impossível a passagem de uma pessoa por entre os fios”, explica o diretor, Raul Augusto Aparecido Sá Ramalho. Os palanques foram pintados de branco, e instaladas placas de advertência, alertando sobre o perigo de aproximação e permanência no local.
Quanto ao resultado positivo que a cerca perimetral proporcionou, segundo o diretor, foi uma redução muito significativa nos arremessos de drogas. “Antes da construção da cerca, por exemplo, somente no ano de 2020, conseguimos apreender um total de 24,5 kg de substância análoga à maconha, e mais de uma dezena de celulares, os quais foram arremessados e recolhidos no pátio pela equipe de segurança”, enfatiza.
Conforme o dirigente, os arremessos praticamente foram zerados. "Foram três tentativas infrutíferas de arremessos, mas, por conta do aumento significativo da distância, os objetos não chegaram aos pavilhões", comenta Raul .
A penitenciária de Três Lagoas está localizada na zona rural do município, numa área de floresta natural em todo o seu entorno, daí então a necessidade da construção da cerca perimetral para evitar a aproximação de pessoas na muralha de segurança. “Isso proporcionou mais segurança tanto para os policiais penais que trabalham na vigilância da muralha, quanto para os que trabalham nas equipes plantonistas da segurança interna. Tudo isso é fruto de uma gestão, em conjunto, com os servidores e a direção da Agepen, objetivando melhorar a segurança de todos”, finalizou Raul.
Texto: Marcos Francisco da Silva, da PTL