São 19 anos de estrada o que se alegra muito por integrar a Polícia Militar e servir a população e agora na cidade onde nasceu e cresceu. Jean relata sobre a saudade que tem da infância “O que eu posso te falar, tem tantas coisas, mas uma é que eu gostava muito quando era pequeno é ali no final da rua Senador Rodolfo Miranda, quando brincávamos de futebol de rua, lá perto da praça dos 500 anos, com a molecada, amigos e meus primos, e com a trave de gols formada por tijolos que encontrávamos na rua, as vezes eu passo ali e vem a nostalgia, foi muito bom”.
Formado em 2007, Bacharel em Ciência de Segurança Pública pela Academia de Polícia Militar do Barro Branco, destacando seu interesse pela academia de polícia quando o tio Milton Raimundo comentou sobre o curso aos 14/15 anos e desde esse momento seu coração falou mais alto e foi pesquisar a respeito da Academia.
Ingressou na Academia de Polícia Militar do Barro Branco em fevereiro de 2004, mesmo reprovado na primeira vez não desistiu. A notícia que havia sido aprovado em sua segunda tentativa veio através do amigo que estudava na época no Barro Branco e hoje atua como Capitão o Cap. Sekime “Você passou, seu nome está aqui”, foi um susto no começo e um mix de dúvida, “mas fiquei muito feliz e ao contar para minha mãe que vibrou com minha conquista”.
Os pais Maria Helena Raimundo e Santo José da Silva ficaram muito felizes com a conquista sentindo-se orgulhosos.
“É um curso difícil, a gente quer ser aprovado, mas fica na dúvida se irá conseguir”. Mas quando viu seu nome do Diário Oficial teve a certeza que havia passado no curso de oficiais. Outro desafio foi ficar longe da família e a adaptação do curso e aos estudos que eram intensos.
Foram 4 anos de muito estudo e dedicação o sistema é regime de internato, com aulas em período integral, “eu entrava domingo às 22h, e saia para ir para casa na sexta-feira na hora do almoço”, foi um tempo difícil, como era muito novo, a realidade era diferente de uma liberdade para um regime militar, tendo que se esforçar bastante. “Valeu a pena, a gente aprende valores que carregamos para a vida toda, valores morais, profissionais e amizades. É um curso muito intenso. Uma grande aprendizagem em todos os sentidos”!
Em 2008 se formou em Aspirante e Oficial, 2009 a Segundo Tenente até 2010, onde ocorreu a sua transferência para 28º BPMI em Andradina, exercendo de 2010 a 2012 no setor de Justiça e Disciplina, e de 2012 a 2019 no Setor de Inteligência.
Promovido a Capitão em agosto de 2019 em Ilha Solteira na 2ª Companhia do 28º Batalhão de Polícia Militar do Interior, permanecendo durante quase 3 anos a frente da Companhia, em 2022 foi transferido para Mirandópolis.
Capitão Jean afirma que trabalhar na saúde e bem estar da cidade onde foi criado é muito gratificante , “trabalhar profissionalmente onde fomos criados o empenho se torna maior pois temos a questão afetiva pela cidade, um carinho especial.”
“Meu sonho sempre foi ser oficial da polícia, almejo chegar a Coronel”
Jean, exalta a eficiência dos companheiros de farda, enaltecendo a equipe, “São muito dedicados e o compromisso a frente da companhia é aumentar a segurança da comunidade”, através da redução do índice de criminalidade. Engradecendo o lema : “Nós Policiais Militares, sob a proteção de Deus, estamos compromissados com a defesa da vida, da integridade física e da dignidade da pessoa humana”.
Destaca que um dos grandes desafios é a atuação dentro da lei, de forma justa, prestando um serviço de qualidade para a comunidade a frente da Companhia. “Aumentar a segurança da comunidade, trabalhando de uma forma transparente, otimizando e melhorando ao máximo”.
Uma de suas grandes experiências foi em 2019, que viajou até Chicago, EUA para a 126º Conferência Internacional de Chefes de Polícia, sobre o feedback das boas ações referente a queda do número de homicídios.
“Nossa Companhia é muito boa e seu funcionamento também, todos os comandantes que passaram por aqui fizeram um trabalho muito bom e eu quero dar continuidade e contribuindo sempre para a melhoria e segurança”.
Cap. Jean agradece ao apoio dos grupos como Vizinha Solidária (rural, urbana e da Aliança) que tem colaborado muito na atuação, aproximando a comunidade, obtendo bons frutos.
“Meu sonho sempre foi ser oficial da polícia, cada dia temos uma experiência nova, atuando bem próximo da sociedade então já ajudei pessoas com mal súbitos, crianças passando mal, partos dentro do batalhão em São Paulo, então cada dia é uma experiência nova, um aprendizado diário, contribuindo assim para a evolução”.
Determinado o Capitão Jean Roger destaca os cursos que durante a sua jornada: especialização em Inteligência Policial, Força Tática, Tiro Defensivo, Policial Judiciário Militar e ainda Instrutor de Tiro. _ “Orgulho dessa bagagem”.
Carrega como profissional e coloca em seus documentos por onde vai o lema da instituição, criada para mostrar mesmo o compromisso e a dedicação dos militares, “Eu vejo que precisa mudar a imagem da polícia distante da sociedade, aproximando assim a comunidade, trabalhando sempre dessa forma”.
São 645 municípios no Estado de São Paulo que possui uma base da Polícia Militar, 7 dias por semana 24 horas por dia, que se algum cidadão precisar estará a disposição para atender a população.
“O sucesso é inspiração e transpiração e precisamos ter os dois, trabalhar bastante para alcançar os objetivos”.
A carreira demanda muita aptidão, empenho, pró atividade, amor a causa pública, vontade em ajudar as pessoas. Ela exige muito e traz muita satisfação em ajudar o próximo, sendo muito importante o trabalhar com empatia. “Nós temos que ter essa empatia, pois muitos vão estar vulneráveis”.
“A Companhia está aberta para quem tiver dúvida ou interesse em prestar o concurso para soldado ou da Academia do Barro Branco, que é um pouco mais especifica, pode vir aqui que precisamos de pessoas de bem e dedicadas trabalhando com a gente, a Companhia é um espaço público e está de portas abertas”.
Jean agradece a Deus, a família, aos companheiros de trabalho, “agradeço a comunidade que tem me recebido muito bem, com palavras de apoio. Nos empenhamos ao máximo para prestar um serviço de excelência para todos”.
Relembra os momentos difíceis de adaptação do primeiro ano, que passou durante o começo na Academia, mas tudo foi passageiro e o esforço desse começo a saudade de casa, está sendo recompensado agora com 19 anos de carreira e dedicação.
Capitão Jean Roger almeja para o futuro ser Coronel e comandar o 28º Batalhão da Polícia Militar do Interior.
