Uma testemunha contou à polícia que Juninho chegou no estabelecimento por volta da 0h e estacionou a moto dentro do bar. Apesar de isso não ser permitido, o proprietário deixou, por conhecê-lo e por ele aparentemente estar alcoolizado.
Segundo a testemunha, a vítima foi ao balcão, cumprimentou os donos do bar e demais pessoas que estavam na parte interna. Ele consumiu uma dose de uísque com energético em um copo de 700 ml e estava agitado, como se tivesse sob efeito de drogas, segundo o que foi informado à polícia.
Já por volta das 2h30 o proprietário do bar pediu para o comerciante tirar a moto de dentro do bar, pois já iria fechar. A vítima entregou as chaves e quando estava estacionando a moto na rua, a vítima foi vista indo de encontro ao autor do crime, que estava no meio da rua.
Tiros
Uma testemunha disse que ouviu Juninho falando em voz alta com o autor, como se estivesse discutindo: "você acha que tem arma de fogo, eu também tenho". Em seguida, ocorreu o primeiro disparo da arma, a vítima cair no chão e o autor, ainda com a arma de fogo em punho, a direcionou para a nuca de Juninho e fez mais um disparo.
As pessoas que estavam pelo local entraram no bar para se proteger e foram ouvidos de três a quatro disparos de arma de fogo. O local onde aconteceu o crime foi preservado para realização de perícia pelo Instituto de Criminalística e em seguida o corpo foi recolhido e encaminhado ao IML (Instituto Médico Legal) para exame necroscópico.
A moto e o capacete de Juninho foram entregues a um cunhado dele que esteve na delegacia. A polícia tentará encontrar imagens de câmeras de monitoramento para ajudar na identificação do autor do crime.
O delegado Eduardo Lima de Paula informou que um inquérito já foi instaurado e o caso será investigado.
FONTE: HOJE MAIS