Polícia Civil prende suspeito de financiar mega-assalto em Araçatuba

Quinta, 09 Setembro 2021 07:02

A Polícia Civil informou que prendeu um homem que pode ser o financiador do mega-assalto em Araçatuba,  no interior de São Paulo. O suspeito foi preso por Agentes do Departamento de Investigações Criminais, que o apontaram como diretor financeiro da estrutura que permitiu o ataque no último dia 30 e deixou três mortos e outros cinco feridos.

O suspeito, segundo a polícia, é Paulo César Gabrir, de 33 anos, e foi preso em Sorocaba, também no interior de São Paulo. De acordo com a polícia, ele já tinha passagens por roubo e homicídio. Junto com ele, a polícia apreendeu dois carros de luxo, documentos relacionados ao crime organizado, que indicam atividades dele em vários estados. Paulo César afirmou, informalmente, que a logística do ataque custou R$ 600 mil, de acordo com os policiais.

PRISÕES

A polícia também prendeu outras duas pessoas: a mulher de Paulo César, Michele Maria da Silva, de 40 anos, foragida por envolvimento com o tráfico de drogas; e Emerson Henrique Dias, 25 anos, que apresenta passagens por roubo. Os três foram autuados por organização criminosa.

ASSALTO

Criminosos fortemente armados atacaram três agências bancárias no Centro da cidade, no início da madrugada do dia 30, uma segunda-feira. A ação durou duas horas, entre ataque às agências, tiroteio e fuga.

Grupo de 20 criminosos atacou três agências bancárias. Em duas delas, os bandidos conseguiram levar dinheiro; o valor não foi informado;

Veículos foram incendiados para fechar vias e atrapalhar a chegada da polícia;

Criminosos fizeram moradores e motoristas reféns, sendo que algumas das vítimas foram feitas de “escudo humano”; grupo também usou drone para monitorar a chegada da polícia;

Três pessoas morreram na cidade, entre elas, um criminoso; outras cinco ficaram feridas;

Dois suspeitos de participar do crime morreram em outras cidades, um em Sumaré e outro em Piracicaba;

Seis suspeitos foram presos;

Ruas do Centro de Araçatuba foram isoladas, pois explosivos foram espalhados pela cidade; Gate apreendeu 98 bombas; trabalho para detonar e desativar levou mais de 30 horas;

Explosivos deixados por criminosos tinham sensores para ativar explosões.

*Com informações do G1

 

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