Para o médico neurocirurgião Dr. Daniel Rodrigues de Oliveira é a primeira vez que a técnica é realizada no HNSA. “Já vínhamos tentando implantar essa técnica aqui no hospital, estamos em busca do tratamento nível 3 do AVC, hoje existe medicações que é a trombólise, que ajudar tratar a doença que é realizado uma desobstrução através da medicação que dissolve o entupimento da veia, mas em alguns casos não tem como fazer com o tratamento medicamentoso e temos a opção da trombectomia que é a retirada do coágulo que está entupindo o vaso”, disse.
De acordo com o médico existe duas técnicas, a primeira é endovascular, com um cateter pela virilha e a segunda através de processo cirúrgico. “É feito uma cirurgia aberta onde é retirado essa veia e o coagulo que está obstruído, fazemos a desobstrução e restabelecemos a circulação cerebral”, explicou.
Dr. Daniel explica também que o procedimento não é indicado para todos os casos de AVCs. “O critério é restrito, alguns casos conseguimos tratar com medicação, porém quando o Avc já está em uma complicação maior e tem uma grande chance de evoluir para uma situação mais séria, sequela ou até um coma permanentes, então são casos selecionados”. E completou: “A técnica ajuda a recuperar grande parte do tecido cerebral, e que evolua por um inchaço muito grande no cérebro, ou até mesmo procedimentos cirúrgicos de retirado de osso por parte da beça para o cérebro não inchar. São opções e evoluções que hoje encontramos aqui no Hospital Auxiliadora”, afirmou.
Como é realizado o tratamento
A técnica consiste na introdução de um cateter, que vai até o ponto de oclusão responsável pelo AVC. Na ponta desse cateter há um stent capaz de aderir ao trombo e resgatá-lo, desobstruindo o vaso acometido. O procedimento é considerado muito eficaz para a redução das sequelas desses pacientes.
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