Grupo Mães Unidas emite nota do caso de mulher que fugiu com o bebê do hospital e foi presa pela polícia em Três Lagoas

Quinta, 15 Abril 2021 16:47
 

Três Lagoas: Um caso tomou grande repercussão nas redes sociais na tarde hoje, quinta-feira(25) no município, em um momento de desespero, uma mãe ao saber que seu bebê não ficaria consigo, após determinação judicial, fugiu com o bebê de dentro do hospital em Três Lagoas, ela foi perseguida e presa pela polícia. Confira a nota na integra do Grupo Mães Unidas:

Acabamos de vir da delegacia onde estávamos acompanhando a família da mulher que fugiu com o bebê do hospital. O nome dela é Ana, E quem é ela? Ao contrario que foi dito a Ana tem família aqui sim, ela tem uma irmã apta a ter aguarda provisória, se for preciso. A Família onde ela mora não são desconhecidos é uma família que a acolheu a mais de 3 anos onde Ana hoje faz parte dessa família.

Sim Ana perdeu os filhos mais velhos para os pai, teve problemas na época com entorpecentes Mas Célia a mãe que a adotou no seio de sua família lhe deu amor, carinho onde ela abandonou o vicio, e foi alfabetizada, isso mesmo Ana não tinha nenhum estudo antes da Célia lhe acolher, A família de Celia deram a Ana amor carinho e cuidado porque se trata de uma pessoa especial , E sim estamos falando não somente dela ser especial como ser humano mas também por ter problemas neurológicos, por isso Célia entrou com um pedido de curatela de Ana, ela não é sozinha, ela tem família, ela tem um lar ela tem amor.

E essas pessoas não pensaram duas vezes em proteger Ana e seu bebe, tiraram ela do hospital e a levaram para casa, Mas ao chegar em casa foram tratadas como Bandidas, Andressa filha de Célia foi presa pelo fato de defender uma mãe e seu filho, Eles simplesmente não queria que o filho de Ana tivesse o mesmo destino de sua mãe e tia que foram criadas em abrigos. É tão mentiroso o fato que alegam que ela não tem família e ninguém por ela, que eu deixo aqui uma pergunta.

Alguém enfrentaria a policia e o conselho de unhas e dentes por alguém que não amasse.Celia é a mãe que adotou essa jovem que lhe deu amor e carinho e que tem sim condições de criar essa criança.Patricia a irmã de sangue que sabe oque Ambas passaram em um abrigo. e Andressa a irmã de coração que lutou que brigou e que em uma atitude heroica acabou sendo presa por defender alguém especial.

A todas o nosso carinho. mas tb queremos agradecer Uma mulher Guerreira. Marisa Rocha, que imediatamente nos mandou socorro nos enviou um advogado para defender essa mãe.e novamente perguntamos ATÉ QUANDO TRES LAGOAS????

Entenda o caso

Uma perseguição entre três mulheres e a Polícia Militar (PM) de Três Lagoas (MS), marcou a tarde desta quinta-feira (25). A mãe do recém-nascido, uma amiga e a acompanhante fugiram com bebê sem autorização da maternidade.

O recém-nascido ainda não tinha recebido alta médica, de acordo com as informações registradas no Boletim de Ocorrência (BO), quando a mãe foi informada pela equipe médica sobre o procedimento, e se negou a entregar a criança, momento em que ligou para uma amiga, pedindo para que a mesma fosse até o hospital para busca-la.

Ainda conforme a policia, a amiga, de 38 anos, adentrou a maternidade, pegou o recém-nascido e saiu junto com as outras em disparado. A PM foi acionada e deu inicio a perseguição.

De acordo com o BO, as autoridades tentaram alcançar o carro pedindo para que as mesmas estacionasse, porém sem sucesso. A condutora ignorou todas as tentativas de abordagens e tentou jogar o veículo contra a viatura policial, afirmando que só pararia quando chegasse em sua residência.

No local, a polícia informou que foi necessário o uso de força e das algemas para conter a motorista, que estava alterada e agressiva. Ainda na residência, o filho da motorista, de 20 anos, teria interferido na conduta policial e agredido um integrante da equipe. De acordo com o BO, a motorista deferiu chutes contra as partes íntimas de um dos policiais.

A motorista e o filho foram conduzidos para a 1ª Delegacia de Três Lagoas. O recém nascido foi acolhido pelo conselho tutelar e levado diretamente para maternidade do Hospital Auxiliadora, onde ficará sob cuidados médicos até sua liberação. O caso segue em investigação.

 

FONTE: bolsaoemdestaque

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