Diante disso, o Ministério Público, o Ministério Federal e o Ministério Público do Trabalho, cumprindo o dever de transparência, vem à público, informar e alertar a população.
Segundo a nota, informou que o município está no pior e mais “terrível” momento da pandemia, só ontem, quinta-feira (25), foram registrados 323 casos positivos, e segundo registro, só na última semana, 977 casos, Soma-se 111 óbitos em Três Lagoas.
Ainda de acordo coma a nota, o sistema de Saúde do município está em colapso. Com 30 leitos de UTI’s para Covid, todos ocupados, não havendo mais nenhum disponível para internação de tratamento da Covid, seja enfermaria ou UTI, rede pública ou privda, na cidade de Três Lagoas.NÃO HÁ MAIS VAGAS DE UTI!
Já existe fila de espera por leitos hospitalares para o tratamento do coronavírus, organizada na UPA municipal, de modo que, se não houver esforços de toda a comunidade de imediato para reduzir a transmissão do vírus, pessoas poderão morrer na fila de espera de leito hospitalar, “como infelizmente tem se visto em outras cidades e estados do Brasil.
As altas taxas de contaminação e internação por Covid atuais, em especial em UTI’s, levaram à escassez de nível nacional, grande parte dos medicamentos utilizados para sedação em pacientes graves, e atualmente tais medicamentos estão indisponíveis no município, o que significa que possibilitará novas internações de paciente em estado grave e poderá provocar mortes por falta de medicamentos.
A ampliação de novos leitos está difícil, pois não há profissionais da Saúde suficientes para atender a demanda, além da dificuldade de insumos e medicamentos.
Diante de um cenário tão “grave e assustado”, foi instituído em caráter excepcional e temporário, por meio do Decreto Estadual nº 15.638, de 24 de março de 2021, novas e mais severas medidas de restrição no âmbito do Estado de Mato Grosso do Sul, com fechamento temporário de estabelecimentos e rígidos toque de recolher .
Devido a isso há-se a necessidade das medidas para que vidas sejam salvas. A nota ainda alerta da obrigatoriedade do cumprimento do Decreto Estadual, em todos os seus itens sob pena de ser processado e responsabilizado civil e criminosamente, pois será intensivamente fiscalizado pelas autoridades competentes.