Vale lembrar que as pessoas flagradas tentando entrar com ilícitos nas unidades prisionais são excluídas do rol de visitas e levadas à Delegacia de Polícia mais próxima, sem prejuízo de responderem na esfera criminal. Também é instaurado Procedimento Disciplinar para apurar a cumplicidade dos presos que receberiam os materiais.
Sábado (15 de Julho)
Centro de Progressão Penitenciária de Valparaíso – Neste sábado, os agentes penitenciários detectaram aguardente injetada no fundo da garrafa pet de refrigerante, trazida pela companheira do sentenciado M.U.B. A mulher foi suspensa do rol de visitas e o sentenciado isolado em cela disciplinar para ser submetido a Procedimento Disciplinar, conforme as normas pertinentes.
Penitenciária de Irapuru – Ao passar pelo detector de metais, a visitante cadastrada como companheira no rol de visitas do sentenciado L.S.V ouviu o equipamento sinalizar positivamente para a presença de material metálico em seu corpo. Indagada, a mulher retirou voluntariamente de seu órgão genital um invólucro contendo um aparelho de telefonia móvel celular. O embrulho continha diversas camadas de massa epox, borracha, papel carbono, grafite e fita isolante. O aparelho foi encaminhado à Delegacia de Polícia para providências e instaurado procedimento de apuração preliminar para apurar supostas responsabilidades funcionais, bem como Sindicância Disciplinar para apurar a responsabilidade do sentenciado que receberia o objeto.
Penitenicária “João Augustinho Panucci” de Marabá Paulista – Ao passar uma sacola da visitante M.M.P pelo aparelho de Raio X, agentes penitenciários notaram uma possível irregularidade. Ao revistar os pertences da mulher, os servidores encontraram um carregador de celular. Diante do fato, a visitante foi conduzida pela Polícia Militar à delegacia local.
Penitenciária “João Batista de Santana” de Riolândia – Após passar pelo detector de metais, no momento da revista, M.F.T foi encaminhada à Delegacia de Polícia, pois trazia consigo um invólucro com substância de características semelhantes à maconha introduzido no órgão genital. No dia seguinte, de modo semelhante, outra mulher foi flagrada ao tentar entrar no local com 01 (um) aparelho de telefonia celular, bateria e chip, sendo também encaminhada às autoridades policiais.
Penitenciária de Valparaíso – Ao passar pelo detector de metais, durante o procedimento de revista para visitar a unidade, duas mulheres se surpreenderam com o apito sonoro do aparelho. A elas foram fornecidas outras trocas de roupa para que repetissem o procedimento, porém, o equipamento acionou novamente. Nesse momento, ambas decidiram informar que traziam cada qual um invólucro introduzido na genitália. Uma trazia um aparelho celular e fios e a outra, fones de ouvido. A diretoria do Centro de Segurança e Disciplina tomou as providências cabíveis.
Domingo (16 de julho)
Penitenciária Feminina de Tupi Paulista – Durante procedimento padrão de revista, por volta das 12h, a mãe de uma reeducanda que cumpre pena no local foi surpreendida com o acionamento do detector de metais, pois portava uma moeda de R$ 0,05 centavos, objeto proibido nos estabelecimentos prisionais. Foram tomadas as providências administrativas e disciplinares para o caso.
Penitenciária de Flórida Paulista – A companheira do sentenciado P.H.P.B foi impedida de entrar na unidade prisional após os procedimentos de revista. Isso porque, a mulher trazia consigo em oculto: (02) dois aparelhos de telefone celular, (02) dois chips e (02) dois bilhetes. Os objetos apreendidos foram com a visita encaminhados à Delegacia de Polícia. O presídio instaurou Procedimento Disciplinar para apurar a participação do sentenciado.
fonte: Croeste
