67 policiais participam da operação para cumprir 20 mandados, sendo 13 de condução coercitiva e 7 de busca e apreensão. A operação investiga o desvio de verbas públicas com o superfaturamento de serviços decorrentes da manutenção da frota de veículos da prefeitura da cidade.
Informações dão de que o desvio chegou a R$ 800 mil, entre o período de 2015 e 2016, quando servidores superfaturavam peças e serviços prestados. A organização criminosa contava com os servidores e empresários do ramo de oficinas mecânicas.
Alguns casos foram de superfaturamentos em torno de 486% do valor das peças substituídas nos veículos. Os investigados podem responder pelos crimes de organização criminosa, estelionato qualificado, corrupção ativa e passiva, cujas penas somadas podem chegar a 26 anos de prisão.
Cambota é o nome popular do Virabrequim, peça responsável pela movimentação do automóvel. Como a fraude consistia em direcionar e majorar serviços nos automóveis da frota, o nome faz alusão à atuação policial, no sentido de desarticular a organização criminosa impedindo sua movimentação.
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