No total, são dez cultivares de feijão orgânico que compreende o tipo Pérola, Serrano, Tangara, Roxinho, Campeiro, Carioca, Branquinho, Imperador, Alvorada e Bolinha. “O intuito é verificar quais são os melhores para agricultura familiar da região de Três Lagoas. Sendo que o experimento consiste em plantar esses cultivares, fazer todos os tratos culturais e, na época da colheita, captar diversas amostragens para verificar a produção por planta e por hectare”, explica a pesquisadora da APTA, Neli Cristina dos Santos.
Toda a produção colhida será levada para a sede da APTA em Andradina para ser analisada em laboratório e, após esse processo, definir quais os mais produtivos e mais adaptados que possam ser reproduzidos.
Conforme o secretário municipal de Meio Ambiente e Agronegócio, Celso Yamaguti, “ainda vamos realizar um novo plantio apenas com os tipos melhores adaptados. Após isso, selecionaremos produtores da agricultura familiar para que façam o plantio e reproduzam as sementes que, posteriormente, serão distribuídas para os outros agricultores de Três Lagoas”.
Segundo a pesquisadora da APTA, a ideia é que após a doação das primeiras sementes, os produtores criem um ciclo de produção, ou seja, eles colherão o que será vendido ou utilizado e reservem uma quantidade para que seja utilizada como semente novamente.
“Dependendo do resultado que colhermos daqui, podemos levar o nome de Três Lagoas para o Congresso Nacional do Feijão que acontece em Piracicaba. Estou otimista com o processo, pois essa é a primeira vez que a APTA realiza um projeto em Três Lagoas, onde o solo e o clima são diferentes do de Andradina”, finaliza Neli.
Fonte: Diretoria de Comunicação