O movimento, que em Araçatuba reúne membros de igrejas católicas, entidades de classe, grupos de professores, chegou a dialogar com integrantes da secretaria municipal de Participação Cidadã, sobre sua presença no desfile. No entanto, apesar de, incialmente, o município ter sinalizado favoravelmente à possibilidade, decidiu por impedir a participação por entender que o “Grito dos Excluídos” daria muita conotação política ao desfile.
A intenção dos integrantes do movimento, em Araçatuba, era levar para o desfile as insatisfações da população com a situação política do Brasil, que se encontra atolado em escândalos de corrupção que envolvem políticos de diversos partidos, entre eles PT, PMDB e PSDB, que hoje governa Araçatuba.
A decisão do município, de impedir o grupo de participar do desfile da Independência, acaba colocando em contradição os atuais gestores municipais, que, no discurso, pregam a liberdade de pensamentos e defesa dos direitos dos cidadãos.
FICARÁS CALADA, EDNA FLOR?
O fato de o movimento ter sido impedido de participar da solenidade oficial coloca em descrédito, mais uma vez, as bandeiras sempre empunhadas pela atual vice-prefeita de Araçatuba, Edna Flor (PPS), que sempre foi ligada a movimentos da igreja católica que cobraram justamente a defesa dos direitos humanos, da ética, da legalidade e da moralidade.
Por conta da proibição, os integrantes do “Grito dos Excluídos” em Araçatuba vão se reunir a partir das 8h na Praça Getúlio Vargas. Já o desfile organizado pela administração municipal, com demais autoridades de Araçatuba, vai ter início às 9h, partindo da Praça Olímpica até a Praça dos 500 anos.
fonte: Política e Mais