Nesta quinta-feira, dia em que deveria receber as propostas de empresas interessadas no fornecimento dos produtos, a gestão tucano teve dissabor de publicar no diário oficial do município edital informando sobre a suspensão de licitação aberta pelo atual governo para a compra de um total de 829.930 itens de materiais escolares, conforme imposição do TCE-SP (Tribunal de Contas do Estado de São Paulo).
É um golpe duro para um governo que tem no seu topo hierárquico um gestor público de primeira viagem que sempre pregou a lisura em seus discursos e uma ex-vereadora que fez do combate à ilegalidade sua principal bandeira política. Edna Flor, hoje vice-prefeita de Araçatuba, foi algoz contundente de Cido Sério em sua gestão e responsável por inúmeras críticas, denúncias ao Ministério Público e, principalmente, ao TCE-SP.
O Tribunal de Contas do Estado, a Corte fiscalizadora dos gastos públicos nos municípios de São Paulo, que na grande maioria das vezes “ouviu” a pepessista em seus questionamentos, determinando a suspensão de licitações em outros governos, acaba de fazer o mesmo com a administração DILAFLOR, numa demonstração de que o estilingue é o mesmo, esteja quem for na condição de pedra ou vidraça.
A licitação em questão, para aquisição de materiais necessários à boa educação dos alunos da rede municipal de ensino, foi suspensa por determinação do conselheiro Robson Marinho, após o TCE-SP receber dois questionamentos apresentados pelas empresas Union Escolar Indústria e Comércio e Center Valle Comercial, Importação e Exportação Business.
O teor dos questionamentos não está disponível no edital publicado pela Prefeitura de Araçatuba nem no site do TCE-SP. No entanto, a suspensão exigirá da administração municipal explicações que, no mínimo, vão atrasar o processo de compra, uma vez que em caso de alteração do edital, ele terá que ser republicado e a data para o recebimento de propostas remarcada.
fonte: Política e Mais