As ações ocorreram com o apoio da Comissão Interna de Prevenção de Acidentes (Cipa) e Secretaria Municipal de Saúde de Araçatuba e foram desenvolvidas durante os procedimentos de revista geral, momento em que algumas atividades da unidade ficam suspensas. Os cuidados resguardam tanto a saúde dos apenados, quanto de servidores e familiares de reeducandos que, coletivamente, convivem dividindo os mesmos utensílios.
A palestra foi ministrada pela dirigente administrativa do ambulatório DST/Aids de Araçatuba, Sandra Margareth Exaltação e pela técnica de enfermagem do laboratório, Dayane Faria Ferreira, e contou com a presença de 220 pessoas. Logo após, representantes da Cipa distribuíram preservativos masculinos e femininos, além de gel lubrificante, para os servidores. O diretor geral do estabelecimento aproveitou para orientar e agradecer a toda a população carcerária pois, segundo ele, desde outubro de 2014,houve regresso de 100% dos beneficiados em 15 “saidinhas”, sendo cerca de 70 pessoas por saída. Os números refletem um trabalho de conscientização feito na unidade, que antecede a liberação dos reclusos.
“Nós, servidores do CR, Defensoria Pública, assistência jurídica do Centro Universitário Toledo de Araçatuba, o juiz das Execuções Criminais, Dr. Henrique Castilho, e os promotores de justiça de Araçatuba executamos um trabalho de excelência pela ética, respeito, compromisso moral e profissional, em beneficio dos senhores. Agradecemos pela paz, respeito entre ambos, servidores, autoridades visitantes, pela higiene pessoal, ambiente de convívio, organização, contribuição nas ações de economicidades e pelo compromisso assumido às propostas apresentadas pela Secretaria da Administração Penitenciária”, agradeceu Filho.
O diretor ainda ressaltou a importância da presença da família durante o cumprimento da pena e o respeito que a elas deve ser dado, uma vez que muitos são abandonados pelos familiares quando entram na prisão, e concluiu: “Enquanto aqui estivermos, vamos cumprir o que determina a lei, sem nenhum tipo de ameaça, discriminação ou paternalismo. Mas, acima de tudo, com respeito, transparência, acessibilidade e humanidade para que possamos dormir com a consciência tranquila pelo dever cumprido e para que cada um dos reeducandos cumpram suas penas com dignidade.”
fonte: Croeste