Desde o início do registro da pandemia, em janeiro, a Vigilância Epidemiológica de Guararapes já confirmou 584 casos positivos de coronavírus. Destes, 564 foram curados. De acordo com o boletim diário emitido pela Vigilância, na quinta-feira a cidade tinha quatro pessoas internadas e 51 casos suspeitos aguardando resultados de exames.
Maior produtor de algodão dos anos 60
Itamar Eugênio de Souza tinha 87 anos, todos eles vividos em Guararapes. Nasceu no dia 18/09/1933. Foi o segundo de sete filhos do casal Ozório Eugênio de Souza e Adelina Fernandes de Souza.
Ainda jovem, decidiu deixar o sítio que a família possuía no bairro rural “Pindura Saia” e veio morar na cidade, onde se formou em técnico Contábil e arranjou os primeiros empregos formais.
Aprendeu com o irmão Clóvis (Nenê Algodão) a fabricar calçados e abriu a sua própria firma. Mas o berço rural o fez migrar para o agronegócio e em meados da década de 60 já era o maior plantador de algodão da cidade, um negócio impulsionado por grandes indústrias que à época fizeram de Guararapes um polo produtor no Estado.
Além da agricultura, o senhor Itamar fez empreendimentos em olaria, transportes e comércio de carvão vegetal, esta última uma empresa que ele administrava desde 1994 com o filho Itamar Junior e o neto Rodrigo de Souza, o Diguim, que é presidente do Asilo São Vicente de Paulo.
Itamar Eugênio de Souza foi casado durante 64 anos com dona Nair Zago, falecida em outubro de 2018. Ele deixa quatro filhos, nove netos e seis bisnetos. “Meu avô foi um exemplo de homem lutador, animado, arrojado e persistente, que deixou um legado valioso para todos nós, que é a honra e a amizade”, comentou o neto Diguim.
Senhor Itamar e dona Nair em foto de arquivo da família Foto: Ediwilson Santos / Jornal O Impacto |