As cadeiras são bem elaboradas, práticas e ganharam prestígio. São micro-empresas que constroem e também comercializam os móveis. Colocam uma boa carga na carroceria da caminhonete F-1000 e somem pelo Brasil. Uma semana ou quinze dias depois estão de volta.
Mas as fábricas trabalham com um produto de grande preocupação para a sociedade e para o mundo que é a madeira. Não apenas aquelas que são de reflorestamentos, como também dos desmatamentos legais ou ilegais da Floresta Amazônica.
Essa semana a Polícia Militar Ambiental, que fiscaliza a documentação dessa madeira usada nas marcenarias, esteve conferindo a documentação e o estoque em Guaraçaí. Três empresas foram visitadas e em todas eles havia irregularidades.
O DOF – Documento de Origem Florestal em poder dos micro-empresários não continham a mesma discrição do estoque ou da madeira comercializada.
A diferença não foi grande, mas segundo os policiais ambientais, caracterizou-se a irregularidade que pode ter sido provocada apenas por um desleixo no lançamento dos dados.
Por esse motivo, a madeira em excesso permaneceu em poder dos autuados, até que se faça a devida revisão das informações.
A irregularidade foi de menos de 7 metros cúbicos de madeira. Tudo da espécie Angelim, originária da região Norte do Brasil. A multa lavrada somou R$ 1,9 mil.