Ainda ontem, com o anúncio do primeiro caso confirmado, a Prefeitura começou a divulgar o Boletim do Coronavírus. “Reforçamos a necessidade de evitar aglomerações (festas, reuniões) e se possível, evitar visitas de pessoas de outras cidades, assim também em se deslocar para outros Municípios. Utilize máscaras em locais públicos, lave sempre as mãos e se possível FIQUE EM CASA!”, traz comunicado oficial nas redes sociais do município.
Há uma semana, Brasilândia contabilizava histórico de apenas um caso suspeito, que foi descartado após exame comprobatório. A proximidade com Três Lagoas, que se tornou um dos epicentros da doença em MS, dava a entender que contaminações na cidade seriam questão de tempo. Mas, não se pensava que do dia da noite a Prefeitura iria investigar mais de 20 casos. Numa só família, praticamente.
De acordo com o prefeito Antonio Thiago de Pádua (MDB), em uma live no Facebook da prefeitura na última terça-feira (5), a idosa recebeu visitas de parentes na última sexta-feira (1º), em uma comemoração de aniversário. Com isso, a probabilidade de que os números saltem é grande, o que pode colocar o município em 3º lugar em número de infectados, caso os contágios sejam confirmados, atrás apenas de Três Lagoas.
Casos graves
A SMS (Secretaria Municipal de Saúde) de Brasilândia pontuou ainda ontem que o atendimento de pacientes graves de Brasilândia na rede pública ocorrerá em Bataguassu, e não em Três Lagoas. Brasilândia ainda não dispõe de UTI (Unidade de Terapia Intensiva).
A decisão foi da CIB (Comissão Intergestora Bipartite) – órgão de instância colegiada que decide sobre os atendimentos via SUS – em uma reunião realizada na última quinta-feira (30), em Campo Grande.
Com isso, a decisão é que a descentralização do atendimento não sobrecarregue os leitos de Unidade de Terapia Intensiva (UTI), para o tratamento de Covid-19, somente em Três Lagoas e que só atenderá somente os municípios de Água Clara e Selvíria. Além de Brasilândia, Bataguassu atenderá também pacientes de Santa Rita do Pardo.