711 três-lagoenses estão com HIV

Terça, 31 Março 2020 18:09

Apesar da medicação ser entregue gratuitamente, 119 pessoas

abandonaram o tratamento

 

711 três-lagoenses estão com HIV
 

Com um nome muito complicado, vírus da imunodeficiência humana a doença é muito conhecida por toda a população, o HIV. Apesar de diversas campanhas e ter a informação no alcance das mãos, os casos do vírus estão crescendo cada vez mais entre os jovens três-lagoenses.

Segundo o coordenador do programa IST-HIV/AIDS. Farildo de Oliveira Silva, há 711 casos oficiais da doença, na maioria adolescentes de 15 a 20 anos “Apesar dos jovens terem informações sobre a doença eles não a usam de forma correta, o que falta é a cultura da preservação, visto que a contaminação ocorre em muitos casos através de relações sexuais”, comentou o coordenador. 

Estima-se que 866 mil pessoas vivem com o HIV no Brasil. De acordo com o Boletim Epidemiológico de HIV e Aids divulgado no final do ano passado, a epidemia no Brasil está novamente em crescimento, com taxa de detecção de casos de Aids em torno de 18,3 casos a cada 100 mil habitantes, em 2017. Isso representa 40,9 mil casos novos, em média, nos últimos cinco anos.

Apesar dos pacientes em tratamento ser na maioria homens e jovens, o coordenador afirmou que também há um grande número de idosos que se contagiam com o vírus do HIV “Por terem uma idade já avançada, os idosos acham que não correm mais risco em contrair a doença, o que não é verdade, o único modo de se prevenir é usando preservativos”, afirmou Farildo de Oliveira.

O programa realiza campanhas e ações o ano inteiro, por meio de divulgação, palestras em escolas, empresas e diversas ações “Não nos limitamos em apenas fazer a distribuição de camisinhas, contamos com uma equipe de profissionais da Saúde, que realizam variadas ações de acolhimento, aconselhamento, testagem (Aids, Hepatites Virais e Sífilis) e todo o necessário e múltiplo acompanhamento dos pacientes”, destacou o Coordenador.

Para realizar essas múltiplas ações, o Programa Municipal conta com uma equipe de profissionais, constituída por: três médicos infectologista, urologista, ginecologista, psicóloga, assistente social, enfermeiros e técnicos de enfermagem, farmacêutico, auxiliar de laboratório e pessoal administrativo, um total de 22 colaboradores. 

Apesar da medicação ser totalmente gratuita, cerca de 119 pacientes abandonaram o tratamento. “Hoje temos um total de 593 casos com acompanhamento do programa, a grande maioria continua sendo do sexo masculino”, concluiu o coordenador. 

FONTE: HOJE MAIS

 

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