Segundo informações do boletim de ocorrência, policiais civis e funcionários da CPFL foram até o local dos fatos averiguar uma denúncia de furto de energia em três imóveis, sendo duas casas e um estabelecimento comercial.
Ao chegarem no mercado, os policiais encontraram a suspeita no caixa e um homem trabalhando no açougue. A princípio, a mulher negou ser responsável pelo mercado e locatária do imóvel. Ela disse que tinha alugado uma das residências investigadas para morar.
Ao ser questionada sobre quem seriam os proprietários do mercado, a suspeita entregou uma nota fiscal de uma compra de bebidas em nome de uma outra mulher. Porém, não soube informar o número de contato dessa pessoa.
A suspeita também contou aos policiais que não era funcionária registrada, porém, mesmo a empresa estando no nome de outra pessoa, era ela quem “tocava o mercado”. Ainda segundo o boletim de ocorrência, um funcionário do açougue contou que era a suspeita quem realizava seu pagamento.
Ao entrar em contato com o número do representante da empresa de bebidas que constava na nota fiscal, os policiais descobriram que a suspeita utilizava o nome da mulher que estava na nota fiscal para fazer as compras.
Após a realização de testes no relógio de energia, os funcionários da CPFL constataram que havia adulteração no registrador. Na residência alugada pela suspeita, os testes não mostraram nenhuma irregularidade no relógio.
Porém, havia indícios de que já havia sido instalado no local algum dispositivo que impedia o registro correto do consumo do imóvel. A Polícia Civil vai apurar esse caso em inquérito policial posterior.
A suspeita será apresentada em audiência de custódia.
