Médico é indiciado por estupro de vulnerável pela Polícia Civil de Birigui

Segunda, 15 Agosto 2022 19:41

É acusado de ter passado a mão no corpo de uma menina de 9 anos durante brincadeira na piscina da casa dele; pai da vítima deve ser investigado por pedir dinheiro para não denunciar caso à polícia

 

A Polícia Civil de Birigui (SP) indiciou um médico que mora na cidade por estupro de vulnerável, crime que teria como vítima uma menina que completou 10 anos no mês passado. Apesar de o fato apurado ter ocorrido em janeiro, o pai da criança só procurou a polícia em abril.

O caso segue em segredo de Justiça, mas a reportagem apurou que o inquérito já foi concluído e relatado à Justiça. O Hojemais Araçatuba também procurou a Promotoria de Justiça, que informou que em casos sigilosos, é inflexível quanto a passar informações.

O que foi apurado pela reportagem é que no início deste mês o órgão pediu à polícia a instauração de inquérito devido a indícios da prática de extorsão por parte do pai da menina contra o médico investigado. Ele teria pedido dinheiro para não denunciar o caso.

Também foi encaminhado ofício ao Cremesp (Conselho Regional de Medicina) para que informe se foi instaurado algum procedimento administrativo para apurar qualquer envolvimento do investigado em denúncias de abuso sexual contra pacientes.

Caso

O que foi apurado pela reportagem é que a vítima é sobrinha da esposa do médico e em janeiro foi passar a tarde com a tia. O suposto estupro teria ocorrido quando as crianças brincavam na piscina, sendo jogadas para o alto. Durante a brincadeira ele teria passado a mão no corpo da criança.

O médico, ao ser chamado para prestar declarações, afirmou que em momento algum teve intenção de praticar ato libidinoso contra a menina e que teria ocorrido um acidente.

Extorsão

Também relatou à polícia que após o ocorrido foi procurado pelo pai da menina, que teria gravado a conversa e depois passou a pedir dinheiro para não denunciar o caso à polícia e à imprensa. Disse ainda que nunca cedeu às chantagens e não passou valor algum para “abafar” o caso.

Hojemais Araçatuba também procurou a DDM, entretanto por ser vítima criança e o fato apurado é sobre violação contra a dignidade sexual, foi informado que não seriam passadas informações sobre o caso. 

A reportagem apurou que ao relatar o inquérito à Justiça, o delegado Ícaro Oliveira Borges juntou aos autos do procedimento investigativo, provas do eventual crime de estupro de vulnerável.

Já o inquérito sobre a extorsão, apesar de estar relacionado ao suposto estupro, deve ser instaurado em outra delegacia, por não envolver criança.

 

FONTE: HOJE MAIS 

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