Água-Clarense é atacado por cobra cascavel ao encontrá-la na escada do caminhão em que trabalha

Quinta, 10 Junho 2021 13:34

"Ela pulou no rumo da minha cintura", disse o rapaz em áudio enviado para nossa reportagem

 

Um caminhoneiro de Água Clara, que trabalha para a empresa Eldorado Brasil, levou um baita susto na manhã desta terça-feira (08) ao se deparar com uma cobra cascavel na escada do caminhão.

Um companheiro de serviço do rapaz enviou para a nossa reportagem a foto da cobra e um áudio do motorista relatando o susto. 

“Bom dia a todos aí, 437 passando Três Lagoas carregado oh, trazendo uma Cascavel lá do horto até aqui na Sitrel enroladinha. Fui bater pneu do caminhão, rapaz pulou em mim, não sei como  não pegou nas minhas pernas véi. Sorte que eu estava de perneira, mas ela ia pegar no rumo da minha cintura, rapaz dei um pulo pra trás. Graças a Deus, me livrei”, disse o homem aliviado. 

Assustado, o motorista conseguiu retirar a cobra da escada e ela acabou indo para o meio do pasto. 

Veneno da cascavel

Boicininga - "cobra que soa", na língua tupi - , é outro nome da cascavel, que possui um veneno poderoso. Ele destrói as células do sangue das vítimas, causa lesões musculares, afeta os sistemas nervoso e renal.

Na peçonha dessa serpente, há uma proteína que causa rápida coagulação, fazendo o sangue da vítima endurecer. O ser humano tem uma proteína parecida, a trombina. Ela é ativada quando nos machucamos e forma a "casquinha" nas feridas.

As células sanguíneas dos seres humanos possuem uma outra proteína chamada mioglobina. Quando o veneno crotálico - da cascavel - destrói essas células, a mioglobina sai na urina da vítima, que assume uma cor avermelhada. 

Como tratar uma picada de cascavel?

A picada de cascavel não dói, segundo diversos relatos do Instituto Butantan. Quem for mordido jamais deve fazer torniquetes ou garrotes - isso agrava a ação do veneno e pode levar à amputação do membro atingido. Também não se deve enfaixar a ferida.

Pode-se lavar a ferida com água e sabão ou com soro fisiológico. Mas a melhor coisa a se fazer é levar a vítima o mais rápido possível para o hospital e, de preferência, com a cobra.

Isso é importante para a identificação do animal e, portanto, para a administração correta do soro antiveneno, ou antiofídico. Se não for possível capturar a serpente, deve-se dar uma boa olhada nela, para depois descrevê-la ao médico e ele poder aplicar o soro correto.

 
 
fonte: aguaclarams

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