Segundo policial militar de SP morre vítima de coronavírus

Domingo, 12 Abril 2020 10:41
Sargento Cleber Alves da Silva foi segunda vítima de coronavírus da PM paulista | Foto: arquivo pessoal

Sargento Cleber Alves da Silva tinha 44 anos e trabalhava no Copom, assim como a primeira vítima da Covid-19 na PM paulista, que morreu no dia 30 de março

O sargento Cleber Alves da Silva, 44 anos, do Copom (Centro de Operações da Polícia Militar), morreu neste sábado (11/4) vítima de coronavírus. Ele é o segundo policial militar na ativa a morrer por causa da Covid-19. A primeira vítima foi a sargento Magali Garcia, de 46 anos, morta no dia 30 de março. Ela também trabalhava no Copom. Segundo a Polícia Militar, o sargento Cleber estava internado desde o dia 30 no Hospital da Polícia Militar. Ele morreu após sofrer uma parada cardiorrespiratória.

O tenente-coronel Emerson Massera disse que o sargento Cleber estava na Polícia Militar havia 20 anos. Ele era casado e tinha três filhos. Massera afirmou que o estado de saúde do sargento era grave e que os colegas acompanhavam o caso dele, mas tinham uma grande esperança na recuperação do policial.

Depois que Magali e Cléber foram testados positivamente com Covid-19, a Polícia Militar gravou um vídeo contendo instruções internas para a tropa e dicas de precaução. O vídeo orienta a tropa a usar máscaras, lavar bem as mãos, limpar o ar condicionado das salas, fazer exames clínicos, se vacinar contra a gripe e até arrecadar alimentos para os mais necessitados. Um dia depois da morte de Magali, o Copom afastou pelo menos 20 policiais militares que apresentavam suspeitas de sintomas da doença.

Esse número, no entanto, já aumentou, mas a quantidade exata de PMs do departamento, já afastados, não foi informada. Nas redes sociais, amigos de Cleber, além de oficiais e praças da Polícia Militar, lamentaram a morte do sargento.

 

Em nota, a PM afirma que lamenta a morte do sargento e ressalta que “todo policial com suspeita ou diagnóstico da doença é imediatamente afastado das funções e acompanhado por profissionais da saúde”.

 

fonte: Ponte Org por Josmar Jozino

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