No último dia 5 deste mês, a Justiça em Fernandópolis (SP) deferiu pedido de busca e apreensão, feito pela autoridade policial que preside o inquérito, na Santa Casa do município, no Iacor e no hospital particular investigado.
Segundo essa decisão, a representação para apuração das supostas ilegalidades partiu do vereador Murilo Jacob Filho (PR), após requerimento de informações feito por ele e pelos parlamentares João Pedro da Silva Siqueira (PTB), Aparecido Moreira da Silva (PR), Neide Nunes Borges (PP) e Maiza Rio (PSDB), não ter sido respondido, o que gerou suspeitas de que isso visava encobrir fatos criminosos.
Durante a investigação, foram apurados indícios de desvios, como a simulação de que a Santa Casa local não é comandada por membros da OS. Em sua representação, a autoridade policial citou provas de que a entidade de Andradina é quem administra efetivamente o hospital.
Em uma assembleia geral extraordinária, por exemplo, ficou decidido que a administração seria lançada à alçada da OS, que indicaria os novos gestores. Para os responsáveis pela investigação, isso significaria que os atos de aprovação dessas indicações seriam meramente homologatórios do plano que, aparentemente, envolvia políticos da região vinculados à entidade.
fonte: folha da região