Ass. de Imprensa
Aconteceu na última quinta-feira (13), no Palácio do Planalto, o lançamento de uma nova linha de financiamento para as Santas Casas e Hospitais Filantrópicos do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Nacional, o BNDS Saúde.
A ação é voltada para instituições, como Santas Casas, que atendem pelo SUS. O prazo do crédito pode chegar a 18 anos para investimentos de modernização ou ampliação de unidades.
Os vereadores Wilson Bossolan (PPS) e José Augusto Rosa (MDB), estiveram presentes na solenidade representando o Hospital a Irmandade Santa Casa de Andradina.
“Com essa iniciativa do governo, será um processo bem menos burocrático para liberação de recursos, e as Santas Casas terão acesso aos créditos como qualquer outra empresa, com juros bem mais baixos e nós vamos fazer pleitos para que os projetos do hospital de Andradina que estão parados por conta de recursos, sejam concluídos”, comentou o vereador Bossolan.
O novo programa aprimora uma antiga ação do BNDS voltada ao setor hospitalar, que esteve em vigor até setembro de 2018. O programa tem a intenção, segundo o banco, de “aprimorar gestão das entidades filantrópicas de saúde”, que respondem por metade dos atendimentos do SUS. A ação terá dois subprogramas para melhorias de gestão, governança e eficiência de operação e implantação, ampliação e modernização das instituições
De acordo com o BNDES, o financiamento do programa poderá ser feito de forma direta, indireta (por meio de agentes financeiros) ou mista, com uma parte dos recursos liberada pelo banco público e outra pelo banco repassador.
O ministro da Saúde, Luiz Henrique Mandetta, destacou que a taxa de juros não chegará a 9% ao ano, enquanto, segundo ele, o mercado cobra taxas de 20% a 22% do setor.
Para o vereador Zé Rosa, o momento é oportuno para a Santa Casa de Andradina ampliar seu atendimento. “Junto com a diretoria, iremos em busca de novos investimentos para melhoria do atendimento e principalmente para a expansão do hospital”, finaliza o vereador.
Segundo o BNDES, as entidades que conseguirem o financiamento poderão utilizar recursos para reestruturação de dívidas com bancos e fornecedores. No subprograma, voltado à melhoria de gestão, os hospitais terão de apresentar diagnóstico de sua situação e um plano de ação elaborados por empresa ou instituição independente.
