Mas ao longo desses meses, a Prefeitura de Andradina, por ter realocado os trabalhadores em uma outra estrutura, com menor espaço e infraestrutura, vai empurrando o caso com a “barriga”, ou melhor, com direcionamento de verba pública para cumprir os anseios do chefe do executivo municipal, em dar maior infraestrutura em seus empreendimentos, como o caso da rotatório a menos de 50 metros do trevo da avenida Guanaraba, que serão gastos R$ 178 mil na obra.
O espaço cedido pelo poder público municipal, é bem menos ventilado, com o teto de zinco bem mais baixo que o anterior, e nestes dias de calor excessivo, não resta outra alternativa aos recicladores a não ser continuar trabalhando em situação insalubre.
Nos bastidores, correm boatos que ao menos um membro do poder legislativo e do executivo, estariam articulando a fundação de outra entidade congênere, para pleitear o contrato da coleta seletiva e usina de reciclagem.
Hoje a Prefeitura repassa pouco mais de R$ 16,8 mil mensais de subvenção a Cooperandra, cujo contrato vence em novembro, mais segundo informações, outra entidade, mesmo sem acervo para disputar a verba que hoje beneficia diretamente 35 pessoas de Andradina, seria a selecionada pelo poder público municipal, com repasses mensais superiores aos despendidos atualmente.