“Recebemos a sugestão da vereadora Eloá Pessoa e já nos adequamos para reciclar todo o material possível produzido nos setores e departamentos públicos que agora vão ter a disposição o saco verde da reciclagem”, explicou Leila.
A vereadora ressalta os benefícios para o meio ambiente do reaproveitamento de materiais como vidro, papel, plástico e metais existentes no lixo, os quais permitem a confecção de novos produtos, reduzindo a quantidade de resíduos destinada aos aterros sanitários.
“Os órgãos e departamentos do município são grandes geradores de resíduos, sobretudo de recicláveis, como papel, plástico e papelão e não podemos desperdiçar a oportunidade de destinar esses resíduos a reciclagem e gerar renda para quem vive e defende o sustento de suas famílias com reciclagem”, avaliou Eloá sobre o trabalho da cooperativa Coperandra.
O tratamento para recicláveis em Andradina é uma avanço pois isso ainda não existe ou não acontece em outros municípios e também em órgãos, ligados ao Estado ou União que não dispõem de recipientes para a separação dos resíduos recicláveis ou que, se os possuem, falta educação ambiental no âmbito institucional para viabilizar a correta destinação de materiais recicláveis. Atualmente em Andradina apenas 6% de todo lixo produzido é reciclado.
Números Nacionais
Segundo um estudo, do total de cerca de 160 mil toneladas de resíduos sólidos geradas diariamente no Brasil, de 30% a 40% poderiam ser reaproveitados mas, no entanto, apenas 13% são encaminhados para reciclagem.
As taxas de reciclagem variam bastante de material para material. Enquanto o alumínio possui taxa superior a 97%, a de embalagens longa vida é de pouco mais de 26%. Além disso, o serviço de coleta seletiva nos municípios ainda é bastante restrito no Brasil.
Segundo levantamento feito pela Associação Brasileira de Empresas de Limpeza Pública (Abrelpe), apenas 22% dos municípios brasileiros dispõem de serviço de coleta seletiva, cujo atendimento alcança cerca de 17% dos brasileiros.
