A China liberou entrada da primeira carga de carne importada do Brasil, após a história da vaca louca, com dois casos esporádicos e sem gravidade. Desde o dia 4 de setembro as compras foram interrompidas, provocando uma queda de até 40% do preço do boi gordo em algumas praças do Brasil.
O mercado interno não suportou a transferência do dólar pra o preço da carne e com a retração das vendas, os pecuaristas amargam prejuízos absurdos porque o preço do gado de reposição permanece elevado, apontado para um futuro de preços mais elevados.
No comentário que fizemos deste fim de semana no Boletim do Boi Gordo, fomos chamados de ilusionista quando dissemos que não existe lógica no mercado da carne que possa ser previsível, porque os atuais R$ 260,00 a arroba pagos em São Paulo e no Mato Grosso do Sul, era um valor passageiro.
É esperar pelos próximos movimentos, uma vez que sem interferência o mercado se ajusta pela lei da oferta e procura. Especialistas dizem que mesmo se a China liberar toda carne, serão necessários mais de 30 dias para o ajuste das cotas de exportação.
Historicamente em dezembro e janeiro, no ano novo Chinês, as exportações sofrem grande redução. Compensando com o consumo interno que aqui no Brasil aumenta nas festas de fim de ano.
FONTE: NOROESTE RURAL