Gazeta da Região

Curiosamente, a briga pelo título foi diferente do esperado. Logo na segunda volta, Pato O’Ward foi acertado por Ed Jones, rodou e teve danos no carro que não foram solucionados. Com isso, Palou precisou apenas correr com tranquilidade absoluta para conquistar o primeiro título da carreira.

Scott Dixon, que viveu um 2021 bem mais discreto do que o normal, fechou o ano no pódio, chegando justamente na frente do companheiro campeão. Simon Pagenaud, de saída da Penske e de malas prontas para a Meyer Shank, fechou o top-5.

Único piloto brasileiro na prova, Helio Castroneves fez uma prova muito boa, mas a estratégia escolhida pela sua equipe não deu certo, o que o fez cruzar a linha de chegada apenas na 20ª posição.

Jones estraga os planos de Pato logo no início

Logo na volta 2, a briga pelo título foi afetada. Ed Jones, de forma inconsequente, acertou o carro de Pato O’Ward no trecho mais lento e complicado da pista, estragando completamente as chances de título do vice-líder do campeonato e provocando a primeira bandeira amarela.

Na ocasião,o mexicano rodou, despencou para último e o efeito dominó ainda quase pegou o líder Álex Palou, que foi tocado por Ryan Hunter-Reay no engavetamento. Jones tomou drive-through, Pato foi para 25º e teve de mudar a estratégia de pit-stops.

Problemas de Pato trazem a segunda bandeira amarela do dia

Antes do 20º giro, o carro de Pato O’Ward apresentou problemas por conta do toque com Ed Jones. O piloto mexicano ficou cada vez mais lento até estacionar com o carro quebrado.

A direção de prova decidiu não interferir na briga pelo título e segurou a bandeira amarela para ser acionada só quando Newgarden e Palou tivessem entrado nos boxes.

Ericsson acerta a barreira de pneus

A relargada veio na volta 25, mas logo voltou a bandeira amarela. Na ocasião Marcus Ericsson, tentando segurar Rossi por fora, perdeu a aderência e deu na barreira de pneus, abandonando na hora. 

A última bandeira amarela tornaria a voltar com 25 voltas para o final. Daly e Askew se encontraram, de modo que o piloto da Carpenter escapou e o da RLL foi direto na barreira de pneus.

Palou celebra o título

As voltas finais viram um Palou ficando o mais longe possível de qualquer tipo de problema, ao mesmo tempo em que Herta seguia rumo a mais uma vitória, se defendendo muito bem dos ataques de Newgarden.

Com a conquista do campeonato, Palou espanta de vez a “maldição” do carro #10 da Ganassi, que desde a aposentadoria de Dario Franchitti não vinha obtendo resultados muito satisfatórios com outros pilotos.

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