A arma do crime não foi localizada, somente 3 munições calibres .38. Encaminhado ao plantão policial, foi indiciado e permaneceu à disposição da Justiça.
A prisão do acusado aconteceu depois que policiais militares foram acionados para disparos de arma de fogo naquele estabelecimento comercial. Quando chegaram ao local visualizaram marcas de sangue em frente ao bar e também uma perfuração de projétil de arma de fogo, no vidro direito de um veículo Fiat Uno, cor vermelha, que estava devidamente estacionado defronte ao local.
Questionado o proprietário do boteco, A. G. S, de 56 anos, sobre os fatos, os policiais perceberam que ele escondia informações, alegando que não houve disparo de arma de fogo no local, e que não conhecia as partes envolvidas, sendo que todos ali eram clientes de seu bar.
Quando os PMs apontaram a marca do disparo de arma de fogo em seu veículo, o comerciante alegou não ter escutado, já que estaria no momento lavando utensílios do bar dentro de sua residência, mas sabia que um conhecido como J. foi agredido pelo bar e teria ido para sua residência.
Os policiais foram informados que o ajudante de eletricista K. A. S, de 35 anos, seria a vítima da tentativa de homicídio, tendo ele alegado depois, ao ser ouvido, que quem efetuou o disparo foi J., apos uma discussão de bar entre os dois, e só não obteve êxito em acertar devido um amigo seu, J. T. S. L., 41 anos, ter segurado o agressor. Ainda informando que a arma teria sido entregue ao dono do bar.
Diante das informações da vítima, os policiais deslocaram até a residência de J., e o questionaram a respeito do ocorrido e do disparo, tendo ele alegado ter ocorrido uma briga no bar, e que foi agredido por várias pessoas e ainda não possui arma de fogo.
Foi efetuada uma busca domiciliar com autorização do acusado e localizado dentro de um guarda roupa duas munições deflagrada e uma intacta todas cal .38. Ele alegou fazer muito tempo que tem as mesmas.
Devido denuncias que a arma estaria com o proprietário do bar, também foi realizada busca domiciliar com autorização do proprietário e nada de ilícito foi localizado.
Foi realizado contato com outra testemunha J. T. S. L., 41 anos, que compareceu no plantão alegando não estar ferido, mas em sua camisa ficou uma marca de pólvora devido ter segurado J. no momento em que efetuou o disparo em direção a K. .
Local devidamente preservado comparecendo a perícia, perito Lucas e fotógrafo Luiz juntamente com delegado plantonista.
Ocorrência apresentada pelo plantão permanente ao delegado plantonista que, apos tomar ciência do ocorrido, ratificou voz de prisão recolhendo J. na carceragem do plantão ate a audiência de custódia.
Pelo plantão Jair queixou de dores pelo corpo e no rosto, devido algumas pessoas terem o agredido ao efetuar disparos contra o outro rapaz, sendo encaminhado ate o UPA, após medicado foi liberado de volta ao plantão. (MIL NOTICIAS/Agência).