Gazeta da Região

A Prefeitura de Andradina tem 15 dias para enviar uma resposta oficial à Câmara local sobre o fechamento dos 20 leitos de UTI (Unidade de Tratamento Intensivo) e da enfermaria do CAC (Centro de Atendimento ao Covid-19).

Os serviços que funcionavam neste local foram transferidos, no final de abril, para o Centro de Hemodiálise e para a UPA 24 Horas (Unidade de Pronto Atendimento).

Na sessão do Legislativo realizada na noite de anteontem, os vereadores questionaram sobre materiais e equipamentos que foram adquiridos para o CAC e estavam instalados no prédio do Centro de Hemodiálise da Santa Casa de Andradina.

 Alguns desses equipamentos, segundo eles, estão sendo guardados nas arquibancadas do Ginásio Municipal de Esportes Agenor Francisco da Cunha, “ficando vulneráveis a ponto de ocorrer situações que possam danificar os equipamentos que tem um alto custo, além da possibilidade de furto ou desaparecimento”.

 Ao anunciar a mudança do local de atendimento, a administração afirmou que no novo endereço seria possível manter o atendimento 24 horas, em um prédio onde já existiam conexões de oxigênio e toda a estrutura de funcionamento, o que diminuiriam os custos de operação.

O prefeito Mário Celso Lopes explicou que o AME, para ter funcionando 10 leitos de UTI Covid e 10 leitos de Enfermaria recebe, nos termos de um aditamento assinado entre o Governo de São Paulo e a OSS Santa Casa de Andradina mais de R$ 1,6 milhão. Já a Santa Casa de Andradina recebe R$ 1,7 mil por dia, por leito.

“Tudo o que gastamos no CAC é do município então temos o dever de economizar e gastar o dinheiro do contribuinte com a maior eficiência”, disse Lopes.