Imprimir esta página

O prefeito de Andradina diz ser capaz de comprar até 100 mil doses da vacina diretamente da China

Quinta, 22 Abril 2021 17:53
O prefeito de Andradina diz ser capaz de comprar até 100 mil doses da vacina diretamente da China
 
 

Em uma coletiva de imprensa, o prefeito de Andradina, Mário Celso, revelou que mantem três “trades” localizadas em Xangai e na região de Beijing, na China, de olho no mercado e ofertas para a compra direta de vacinas.

Mário Celso já afirmou ser capaz de comprar até 100 mil doses da vacina diretamente da China, desde que elas pudessem dar prioridade para aplicação em Andradina e nas cidades da região.

“Eu não posso usar do orçamento de minha pequena cidade para comprar vacinas e entregar ao Ministério da Saúde, para que ele cumpra as suas prioridades a nível nacional. Somos uma cidade pequena, de orçamento pequeno, mas nem por isso vivemos numa bolha; recebemos ofertas de vacina todos os dias”, revelou Mário Celso.

O prefeito disse que empresas norte americanas, e outras da China e Índia, já começam a oferecer oportunidades para a venda direta de vacinas e que ele só não fez por conta da legislação brasileira, que obrigaria a entregar as vacinas para cumprir metas nacionais.

PREÇO

 Um dos pontos acompanhados pelo prefeito é o preço da vacina no mercado, que hoje aparece numa média de US$ 7 (sete Dólares). Ele avalia que o preço justo seria US$ 1 (um Dólar).

“A lei já está mudando para 50% para o Ministério da Saúde e 50% para o comprador. Ainda não é interessante usar o nosso orçamento para entregar a metade para o governo, mas pode ter certeza que se liberar eu vou ser o primeiro a desembarcar na China para comprar a vacina”, disse o prefeito.

O QUE DIZ A LEI

 A lei aprovado Congresso Nacional estabelece que enquanto durar a vacinação dos grupos prioritários, as doses compradas pela iniciativa privada deverão ser integralmente doadas ao SUS, o sistema público de saúde.

Vencida essa fase do programa nacional de imunização, o setor privado poderá comprar, distribuir e administrar as vacinas, mas ainda assim terá que doar pelo menos metade das doses adquiridas ao SUS. O restante precisa ser utilizado de forma gratuita e não poderá ser comercializado.

O texto aprovado na Câmara também autoriza que a União, estados e municípios comprem vacinas e se responsabilizem por eventuais efeitos colaterais. Mas, os imunizantes precisam ter o registro na Anvisa ou autorização para uso emergencial.

 

FOLHA DA REGIÃO