PEREIRA BARRETO- A última sexta-feira foi penosa para quem tem chip da “Vivo” em toda região. Mas em Pereira Barreto foi a pior de todos os municípios.
A operadora que já mantém há vários anos um serviço de péssima qualidade em Pereira Barreto, ontem deixou a cidade o dia todo sem sinal móvel.Uns perguntando aos outros, sem saber ou entender o que estava acontecendo.
Nossa reportagem não conseguiu confirmar as entrevistas e contatos com clientes e por causa disso, os encontros não aconteceram. As informações não chegaram e as mensagens não fluíram. Ninguém sabe se o sinal volta, se não volta ou a que horas isso vai acontecer. Não tem a quem recorrer. Todos com cara de “bobos”.
Mas não fomos os únicos: o prefeito Joãozinho precisou comprar de última hora um chip da “Claro. O jornalista Paulo Lyra que é pré-candidato a vereador, disse ter testemunhado essa situação. O prefeito tem sinal móvel da “Vivo” e o seu dia também foi um problema para se comunicar. Solução só veio depois do chip da "Claro".
O jornalista Paulo Lyra nos concedeu uma entrevista e confirmou que os sinais móveis da “Vivo” sempre foram um tormento e que muita gente já migrou para a “Claro” a fim de evitar aborrecimentos e prejuízos tanto econômicos, como sociais. Muitos comerciantes de Pereira Barreto não puderam vender e receber as contas dos clientes porque as máquinas de cartão, simplesmente não funcionaram ontem. Uma maravilha nessa pandemia. Era só o que faltava.
O jornalista Paulo Lyra acha que a casa da ressonância dessa angústia e desrespeito da empresa concessionária “Vivo” deve ser a Câmara Municipal, pois os vereadores na sua opinião têm legitimidade para fazer pressão política e exigir que a empresa explique o que está acontecendo. Mais que isso: que ela solucione esse problema. “Sou pré-candidato a vereador e assim que penso sobra a ação de um parlamentar no município”, disse Lyra.
Os moradores mudam de operadora. Mas, e os turistas? Pereira Barreto é uma Estância Turística e por causa disso, é inadmissível que seus visitantes deixem de voltar à cidade por causa de uma operadora de celular móvel que não cumpre com suas obrigações contratuais.
FONTE: NOROESTE RURAL