O então trabalhador rural Francisco Severino Batista, morador de Castilho, ingressou na Força Pública em 1957 com o RE 3.979, tendo como primeira Unidade o Batalhão de Guarda.
Trabalhou nas OPMs da Capital, 2º BPM/M, Trânsito e APMBB e só em 1978, conseguiu o tão sonhado objetivo de trabalhar na região de Andradina, sendo classificado naquela que era a 4ª Cia do 2º BPM/I - Ilha Solteira - Subunidade recém-criada. Exerceu suas funções até 1986, quando foi para a Reserva como 2º Ten PM.
O afinco e a dedicação do pai inspiraram o jovem filho Marcelo a observar a PMESP como uma atividade profissional importante para a sociedade e um sonho possível.
Ele também ressaltou os fortes laços fraternais de união que caracterizavam a Classe. Isto tudo fez com que Marcelo visse os quartéis como extensão de casa. Não sem razão, seus melhores amigos eram - e são, até hoje, filhos desses PMs. Em 1990 concretizou a "profecia" do pai, feita no Hospital da Cruz Azul, em 1971, quando nasceu, ser Policial Militar!
Aos 18 anos ingressou na APMBB e, da mesma forma que ele, em 1995, alcançou o objetivo de fazer parte do efetivo do seleto 28º BPM/I, onde comandou o Pelotão e a Cia PM de Ilha Solteira antes de assumir as funções na sede do Btl: Oficial P3, CoordOp, Scmt e, ao final, Cmt Btl, ocasião em que consolidou um sonho comum, de ambos, até passar para a reserva.
Durante o período em que esteve à frente do 28º BPM/I destacou-se por sua postura firme, mas serena. Foi competente, mas receptivo. Era minucioso, mas elegante. Implacável, mas educado.
Este conjunto de qualidades o credenciaram como um grande comandante, que será para sempre lembrado pelo legado deixado.
“Viva não para que sua presença seja notada, mas para que sua ausência seja sentida”.