O anuncio era que o parque seria construído nas proximidades do Instituto Federal de Mato Grosso do Sul, local de preservação ambiental e que foi alvo de processo da Promotoria de Meio Ambiente, comandada por Antônio Carlos Garcia de Oliveira, porém o procedimento foi arquivado devido à falta de materialidade do empreendimento.
Os empresários realizavam o atendimento ao público em um escritório instalado na Rua Munir Thomé, 616, local que foi lacrado pelo Procon por falta de alvará de funcionamento e desde então os que tentam não conseguem mais contato com os responsáveis pela empresa.
De acordo com uma das funcionárias da “Aquatic World”, no escritório trabalhavam três pessoas, além do gerente, que seria o enteado do empresário, e após a lacração da unidade os responsáveis foram embora da cidade, sem pagar o salário dos trabalhadores e até hoje prometem que irão retornar para a cidade e retomar o projeto. A equipe de jornalismo do Hojemais tentou contato com o empresário, mas até a publicação da matéria não recebeu retorno.
A apresentadora Cilleide Heredia também teria sido uma das vítimas do possível golpe aplicado no município. A empresária contou que conheceu o projeto através de uma empresa de marketing de Três Lagoas, foi contratada para realizar o trabalho como garota propaganda e o contratante foi embora da cidade deixando uma dívida de R$ 20 mil, o dono da agência também teve diversos problemas com o cliente e que teve um prejuízo de R$ 4.500. Cilleide ajuizou uma ação por uso indevido de imagem e danos morais, em entrevista a apresentadora disse que foi enganada assim como aqueles que compraram os títulos acreditando em seu testemunho.
Cileide disse que as pessoas que se sentiram lesadas devem ir à delegacia e registrar um boletim de ocorrência pelo crime de estelionato e que se coloca à disposição para fornecer os dados dos responsáveis.
Dez pessoas registraram reclamações junto ao Procon, que realizou os procedimentos necessários, porem ao enviar as intimações para que a empresa e os clientes que se sentiram lesionados realizassem as negociações/ conciliações, não foi encontrado o endereço informado e o documento não pode ser entregue. Com isso, o Procon orientou os reclamantes a procurarem o judiciário.
O Ministério Público Estadual abriu processo de investigação do caso.