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Presidente do PSL de Andradina, bombeiro Moro tenta verba de custeio para liberar Centro de Hemodiálise

Sexta, 04 Outubro 2019 14:33

A sensibilidade e a preocupação do bombeiro Mário Antônio Pires Moro, presidente do PSL em Andradina, foram enfatizadas no discurso da deputada estadual Janaina Paschoal (PSL), na tribuna da Alesp (Assembleia Legislativa de São Paulo), relatando a atual situação do Centro de Hemodiálise da Santa Casa de Andradina que apesar de construído e equipado ainda não entrou em operação.

Na abertura de seu discurso a parlamentar deixa claro que a reivindicação de Moro é um problema que vem se arrastando, mas que precisa de uma solução porque envolve a vida de muitas pessoas que precisam do tratamento.

O centro ainda não opera porque a Santa Casa não reúne condições financeiras para atuar por um ano, prazo estabelecido pelo MS para o credenciamento pelo SUS. É justamente essa a luta do bombeiro Moro: conquistar apoio político para tentar obter verba de custeio visando assegurar o funcionamento nesse período.

“A gente não pode ficar de braços cruzados esperando para ver o que vai acontecer, enquanto pacientes sofrem em busca de tratamento, às vezes viajando em ambulâncias desconfortáveis”, comentou Moro.

Para o presidente do PSL essa é uma questão burocrática a ser solucionada. “O que não podemos é ficar esperando sem que ninguém tome uma posição, por isso decidi procurar a parlamentar no intuito de achar um caminho para resolver a questão”, comentou ao jornal Impacto Online.

Em sua avaliação, além do credenciamento questões políticas podem estar travando a operação do Centro, mas a saúde da comunidade, especialmente os pacientes que dependem desse tratamento, não pode ficar à mercê de picuinhas. “Os governantes precisam entender que eles foram eleitos para defender os interesses do povo”, disse.  

Equipado com modernos equipamentos, o Centro de Hemodiálise objetiva o tratamento de doença renal de dezenas de pacientes de Andradina que ainda são obrigados a procurar cidades da região para se submeterem ao tratamento.

 

Ano passado, a Santa Casa ventilou a possibilidade de reunir vários municípios vizinhos para cotizar o custo da operação do centro pelo prazo de carência antes do credenciamento, mas aparentemente não houve consenso. A princípio por divergência política. Todavia, o bombeiro Moro garante que está atuando para que o setor comece a operar até o fim desse ano.

 
 
fonte: Jornal Impacto Online