Os bastidores da política local andam bastante agitado com a repercussão das denúncias de que a empresa responsável pela coleta de lixo e pelo gerenciamento dos resíduos sólidos urbanos supostamente enterra ou tenha enterrado lixo doméstico sem passar pelo processo de triagem do material reciclável.

Se confirmadas tais denúncias que dão conta da presença de animais em área de aterro, do lixo expostos ao céu aberto, falhas graves na aplicação da manta inpermeabilizadora que provocam a percolação do chorume e a consequente poluição do solo e no lençol freático, o caso deve se transformar em escândalo ecológico.

“Um dos denunciantes inclusive aponta o local onde está enterrado a carga de um caminhão de pneus no Bairro Pereira Jordão e nas proximidades das Lagoas de Tratamento no Córrego São Pedro” explicou o Vereador Geraldo Shiomi lembrando de que a operação inadequada no aterro sanitário expõe a população em risco, em especial pela contaminação do lençol freático.

“A luz da verdade, manter a cidade limpa é uma tarefa que demanda uma vontade conjunta entre a prefeitura, os moradores, as empresas instaladas e a concessionária responsável pela coleta de lixo e seu gerenciamento” explica o vereador. “Acontece que as denúncias apontam falhas graves daqueles responsáveis pelo gerenciamento do lixo” segue explicando Geraldo Shiomi falando do suposto crime ambiental praticado pela Constroeste.

Segundo um ex-funcionário da Constroeste , que pediu para não ser identificado com medo de represálias, numa vistoria simples e apenas com analise visual é possível verificar que o aterro sanitário apresenta diversas irregularidades. “A maior parte do lixo vai direto para a vala sem triagem” explica o processo e confirma as denúncias.

Legenda:

Imagem apresentada pelo denunciante indicando todo tipo de material reciclável que deveria ter passado pela triagem e foi direto para a vala

fonte: JR