Desde que assumiu a cadeira de vereador em janeiro de 2017, Mário Gay vem causando sérios transtornos à Câmara. Ele foi denunciado por assédio sexual a um ex-assessor e também de agressão a mulheres. O clima foi tão quente dentro da Câmara que um assessor de outro vereador teve de intervir para evitar agressões físicas. No entanto, o problema ficou ainda mais sério no início do ano passado quando foi registrado novo conflito. Um grupo de mulheres formalizou a denúncia à Mesa da Câmara.
Com a denúncia, foi aprovada a criação de Comissão Especial de Investigação. Os membros da comissão apresentaram relatório no sentido de criação de Comissão Processante visando a cassação do mandato do vereador Mário Gay.
A Comissão Processante foi constituída no dia 8 de outubro de 2018, tendo como membros os vereadores José Augusto Rosa, Cláudia Ribeiro, Rodarte dos Anjos e Cal Baiano. Em novembro foi indicados novos integrantes: Geraldo Shiomi Júnior, Hernani da Bahia e Silas Carlos (efetivos) Os suplentes são Sérgio Santaela, Edgar Dourado e Carlos Ceará.
A comissão retomou os trabalhos em novembro e agora em março deve apresentar o relatório final. Há muita expectativa em relação ao resultado. Muitos esperam que a Câmara tome a decisão de cassar o mandato do vereador por entenderam que o seu comportamento não foi compatível com o decoro do cargo. Dentro da Câmara as opiniões são divergentes.
A reportagem de O LIBERAL REGIONAL apurou que a votação do relatório deve ser feita em sessão extraordinária convocada especificamente para esta finalidade. A sessão deve ocorrer ainda este mês.