Com essa decisão, Jamil, ex-prefeito e figura tradicional da política local, deverá buscar ainda reverter a decisão antes de anunciar um novo vice numa tentativa de manter a estabilidade do eleitor. Uma substituição de última hora trará tensão e movimentação nos bastidores, mas a campanha parece não ter gerado grande repercussão entre os eleitores até o momento.
Do outro lado, Mario Celso Lopes, que em sua primeira campanha contou com um enorme apoio popular, agora enfrenta uma situação diferente. Ao lado de seu sobrinho, Lucas Lopes, Mario tenta reacender o entusiasmo de sua base eleitoral, mas há sinais evidentes de que a campanha não tem o mesmo vigor de outrora.
A sensação é de que o carisma e a novidade que marcaram sua candidatura anterior deram lugar a um ambiente mais cauteloso, com menos engajamento popular e dificuldades em reconquistar a confiança plena de seus eleitores, pois o que mais se comenta é que a maioria do trabalho do atual prefeito foi para benefício de seus empreendimentos.
Em meio a essas movimentações, Messias, junto com o Padre Renê, trabalha silenciosamente na tentativa de ocupar espaços deixados pelas outras campanhas. Sem o apoio de grandes holofotes, essa chapa busca conquistar terreno no cenário local, apostando em um discurso mais próximo da população e tentando despertar o interesse de um eleitorado apático.
A apatia, aliás, tem sido um dos principais fatores que definem esta eleição em Andradina. O que deveria ser um momento de debate e participação cívica tem se transformado numa campanha sem brilho. "Parece que dizer que é candidato virou algo errado", dizem alguns. Esse sentimento reflete o clima de desinteresse popular que se instaurou na cidade, onde, até o momento, a expectativa por mudanças ou por novas propostas parece estar longe de ser uma realidade vibrante.
Com a reta final da campanha se aproximando, resta saber se haverá uma virada de chave que desperte o entusiasmo ou se o desinteresse persistirá até as urnas no dia 06 de outubro.