O outro ocupante da aeronave anfíbio, comerciante R.C., do segmento de bazar, sofreu fratura de uma perna e teria sido resgatado por pescadores e levado até a margem do rio.
De acordo com apurado, Rosivaldo integrava grupo de pilotos de ultraleve da região e seria dono de uma oficina de motos que dava manutenção de motores de embarcações e ultraleves.
Pane
Segundo a polícia, o sobrevivente, que seria proprietário da aeronave, disse que ela apresentou uma pane. Em seguida foi perdendo altitude, foi ouvido um forte estalo e aconteceu a colisão com a água, vindo o ultraleve a cair a aproximadamente 200 metros da margem, onde afundou na água.
Populares socorreram o proprietário da aeronave, enquanto o piloto foi resgatado pelo Corpo de Bombeiros já sem vida. O Seripa (Serviço Regional de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos) foi comunicado e após ser resgatado, o corpo de Silva foi encaminhado ao IML (Instituto Médico Legal) para exame necroscópico.
O caso foi registrado como homicídio culposo (sem intenção) e um inquérito será instaurado. Não foi informado se a aeronave já foi retirada da água.
Acidente com ultraleve e 2013
Um acidente com um ultraleve deixou duas pessoas feridas em abril de 2013, na cidade. Pai e filho sobrevoavam a prainha, quando o acidente aconteceu. Eles tentavam pousar a aeronave.
Uma das rodas do ultraleve atingiu a rede elétrica próxima da prainha e, com isso, o piloto perdeu o controle do ultraleve e acabou caindo sobre árvores. Os bombeiros foram chamados para retirar as vítimas, que ficaram presas.
O homem de 35 anos sofreu fraturas pelo corpo, o filho dele, de seis anos, também se machucou. Os dois foram levados para a Santa Casa da cidade. A prainha e alguns bairros ficaram sem energia por três horas. Segundo a polícia, o piloto não tinha autorização para voar com o ultraleve.
(Com Hojemais Araçatuba e G1)