Polícia Civil de Birigui detém acusados de alterar telefone de farmácias no Google para aplicar golpes

Segunda, 22 Janeiro 2024 10:10
Mensagens trocadas com uma das vítimas dos acusados (Foto: Reprodução)
 
 

Mulher, o sobrinho dela e a companheira dele foram encontrados em casa, na Vila Bandeirantes, e confessaram o crime

A Polícia Civil de Birigui (SP) deteve nesta terça-feira (16), três pessoas acusadas de aplicar golpes em clientes de farmácia, se passando por vendedores dos estabelecimentos e recebendo valores que eram pagos mediante Pix. Para isso, eles alteraram os telefones dessas empresas em anúncios no Google.

Segundo o que foi apurado pela reportagem, a polícia tomou conhecimento do caso após ser procurada por representantes de farmácias. Eles relataram que golpistas haviam alterado os respectivos telefones de contato de farmácias em Birigui e em Araçatuba, cadastrando outro número de celular.

 
 
 

As empresas tomaram conhecimento do golpe ao serem procuradas por clientes informando que haviam solicitado produtos pelo aplicativo WhatsApp, como sempre fizeram, acreditando que estariam conversando com vendedores verdadeiros.

Segundo o que foi relatado à polícia, no momento de fazer o pagamento, o suposto vendedor informava uma chave Pix da conta de um dos investigados. Os clientes descobriram que haviam caído em um golpe quando não receberam a mercadoria. Ao entrar em contato com a farmácia cobrando a entrega do pedido, ele foram informados que a venda não havia sido feita.

Identificados

Com base nas informações passadas, a equipe de investigação da Delegacia de Polícia do Município rastreou os dados da conta beneficiária das transações e chegou até uma mulher de 24 anos.

Foi constatado que ela residia em um imóvel na rua Egídio Navarro, na Vila Bandeirante, em Birigui, para onde a equipe de investigação seguiu. Essa mulher foi encontrada em casa junto com o sobrinho, um desempregado de 21 anos, e com a namorada dele, uma mulher de 30 anos.

Confessaram

Segundo a polícia, os três assumiram a autoria do golpe, informando que essa mulher de 30 anos teria alterado os dados das farmácias no Google, substituindo os respectivos números de telefone pelo número do celular do namorado dela. Eles também confirmaram que utilizaram a conta bancária da outra investigada para receber os valores transferidos por Pix dos clientes das farmácias.

O grupo alegou para a polícia que na segunda-feira conseguiu aplicar o golpe em cinco clientes, concretizando cinco “vendas falsas” . Essas vendas foram nos valores de R$ 83,20; R$ 57,00; R$ R$ 42,00; R$ 15,00 e R$ 25,00, totalizando R$ 222,20. Sobre o dinheiro arrecadado, os investigados alegaram que já haviam gasto.

Sem flagrante

Eles afirmaram ainda que não haviam conseguido concretizar nenhuma venda nesta terça-feira no momento em que foram abordados pelos policiais. Os três foram apresentados no plantão policial, ouvidos e liberados, pois não houve flagrante.

O delegado Eduardo Lima de Paula, que presidiu a ocorrência, decidiu pela apreensão dos celulares dos investigados, os quais serão encaminhados para perícia. Um inquérito policial será instaurado para tentar identificar as vítimas das transações fraudulentas.

A reportagem teve acesso por meio do WhatsApp, a mensagens trocadas pelos investigados com uma das vítimas. A polícia orienta a quem supostamente caiu no golpe, que procure a delegacia para denunciar o caso.

As empresas tomaram conhecimento do golpe ao serem procuradas por clientes informando que haviam solicitado produtos pelo aplicativo WhatsApp, como sempre fizeram, acreditando que estariam conversando com vendedores verdadeiros.

Segundo o que foi relatado à polícia, no momento de fazer o pagamento, o suposto vendedor informava uma chave Pix da conta de um dos investigados. Os clientes descobriram que haviam caído em um golpe quando não receberam a mercadoria. Ao entrar em contato com a farmácia cobrando a entrega do pedido, ele foram informados que a venda não havia sido feita.

Identificados

Com base nas informações passadas, a equipe de investigação da Delegacia de Polícia do Município rastreou os dados da conta beneficiária das transações e chegou até uma mulher de 24 anos.

Foi constatado que ela residia em um imóvel na rua Egídio Navarro, na Vila Bandeirante, em Birigui, para onde a equipe de investigação seguiu. Essa mulher foi encontrada em casa junto com o sobrinho, um desempregado de 21 anos, e com a namorada dele, uma mulher de 30 anos.

Confessaram

Segundo a polícia, os três assumiram a autoria do golpe, informando que essa mulher de 30 anos teria alterado os dados das farmácias no Google, substituindo os respectivos números de telefone pelo número do celular do namorado dela. Eles também confirmaram que utilizaram a conta bancária da outra investigada para receber os valores transferidos por Pix dos clientes das farmácias.

O grupo alegou para a polícia que na segunda-feira conseguiu aplicar o golpe em cinco clientes, concretizando cinco “vendas falsas” . Essas vendas foram nos valores de R$ 83,20; R$ 57,00; R$ R$ 42,00; R$ 15,00 e R$ 25,00, totalizando R$ 222,20. Sobre o dinheiro arrecadado, os investigados alegaram que já haviam gasto.

Sem flagrante

Eles afirmaram ainda que não haviam conseguido concretizar nenhuma venda nesta terça-feira no momento em que foram abordados pelos policiais. Os três foram apresentados no plantão policial, ouvidos e liberados, pois não houve flagrante.

O delegado Eduardo Lima de Paula, que presidiu a ocorrência, decidiu pela apreensão dos celulares dos investigados, os quais serão encaminhados para perícia. Um inquérito policial será instaurado para tentar identificar as vítimas das transações fraudulentas.

A reportagem teve acesso por meio do WhatsApp, a mensagens trocadas pelos investigados com uma das vítimas. A polícia orienta a quem supostamente caiu no golpe, que procure a delegacia para denunciar o caso.

 

 

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