A mudança de identidade visual ocorre tanto nos carros quanto nas motocicletas usadas pela PM.
Nas viaturas que eram brancas com mosaicos estilizados formados com quadrados, agora predomina o cinza na traseira, com uma faixa vermelha, que começa no meio da porta lateral traseira e vai até o para-choque dianteiro em forma de onda.
No caso das motos, que também eram predominantemente brancas, com desenhos do mapa de São Paulo vermelho, cinza e preto no tanque, e faixas nessas cores nas laterais embaixo do banco, agora são totalmente na cor cinza, lembrando as viaturas da Rota (Rondas Ostensivas Tobias Aguiar).
O novo grafismo, explica a Polícia Militar, foi criado para "dar maior visibilidade e facilitar a identificação dos veículos de patrulhamento preventivo e ostensivo, ampliando a sensação de segurança".
A mudança na identidade visual será feita de forma escalonada, de acordo com a PM. O governo não informou o custo do projeto de revitalização.
A Secretaria da Segurança Pública afirma que a frota com a nova pintura tem 40 SUVs (utilitários esportivos) Trail Blazer, da General Motors, e 80 motocicletas BMW F 850 Premium.
O novo grafismo dos veículos da Polícia Militar apareceu pela primeira vez em março, durante o teste com Toyota Corolla Cross. Na época, a PM afirmou que a pintura no SUV híbrido era um protótipo que fazia parte de um estudo de viabilidade para a mudança no visual.
A imagem na época do carro e de uma moto BMW cinza --com os mesmos visuais da nova frota-- viralizaram em grupos de polícia nas redes sociais.
A última alteração na identidade dos carros da PM ocorreu em 2019, quando o então governador João Doria (na época no PSDB) trocou a pintura com mapas vermelho, cinza e preto sobrepostos na lataria (até hoje essas viaturas rodam nas ruas) pelos modelos com mais branco aparente.
Na época, o governador disse que a mudança era baseada em "modelos internacionais de sucesso".
A justificativa era que com menos elementos gráficos, seriam reduzidos valores para aquisição e manutenção dos carros, além de permitir substituição rápida quando necessário.
"Não é mais pintura, é adesivagem, como faz a polícia americana. Isso torna mais fácil a recuperação dos veículos diante de qualquer acidente. Com isso, nós ganhamos cerca de dois dias no tempo de recuperação", disse Doria durante a entrega de viaturas na época.
FONTE: FOLHAPRESS