Jornalista de Andradina expõe situação que mãe está passando no Hospital de Base de Rio Preto e pergunta: e se fosse José Neto?

Quinta, 21 Dezembro 2023 02:48
Com lado esquerdo do corpo inchado, Dona Dina recebe alta e volta para a casa a espera de um milagre
 

Jornalista expõe situação que mãe está passando no Hospital de Base de Rio Preto e pergunta: e se fosse José Neto?

Eduardo Imperador vive há mais de 3 anos todas as complicações de se procurar atendimento digno no País, através da sua mãe Alvandina Pereira do Nascimento (Dona Dina) que está a espera de um transplante de rim e vive por conta das máquinas de hemodiálise.

 

O Hojemais Andradina já trouxe algumas das lutas de Dona Dina e de seu filho o jornalista Eduardo Imperador que há mais de 3 anos na luta ehá 1 ano na fila pelo transplante ligada a máquinas de hemodiálise. 

Além do descaso de muitos, eles enfretam horas de estradas para que Dona Dina consiga a hemodiálise, em Ilha Solteira, em abulâncias precárias cedidas pela Prefeitura de Andradina, mesmo tendo um Centro de Homidiálise na cidade que desde 2016 nunca atendeu sequer um paciente, todos que necessitam enfrentam as estradas. Essa bandeira foi levantada por Eduardo Imperador, mas que ainda ficaram apenas em promessas.

Há uma semana, Dona Dina está internada no Hospital de Base de Rio Preto, já que vem apresentando inchaço no lado esquerdo do corpo desde agosoto desse ano. Mesmo com as diversas "brigas" com o setor de Saúde de Andradina, onde médico vascular da cidade disse à época que resolveria com uma simples intervenção, Dona Dina seguiu com o seio inchando e nada de concreto sendo feito.

Até que finalmente, enviaram o caso dela para HB. Ela passou por um procedimento para aliviar o inchaço, mas não deu certo. E desde então, eles vêem tentando dar alta para a paciente o que aconteceu nesta terça-feira (12).

O inclaço que antes era visível apenas no seio, já toma conta do braço, mão e rosto (todo o lado esquerdo) e mesmo assim, Dona Dina está no caminho de volta para Andradina a espera realmente de que Deus a cure, pois pelo que se vê os homens já lavaram as mãos. Cansado de tudo isso, Eduardo Imperador postou em suas redes sociais um vídeo de sua mãe mostrando o que estão enfrentando. (Confira a postagem abaixo ou clique aqui )

"Cansei de fingir que está tudo bem, mas infelizmente parece que as coisas só funcionando quando expomos a verdadeira situação. Infelizmente a minha mãe não se chama @zenetotoscanooficial e não tem condições de fazer doações milionárias para o @hospitaldebase, ela era uma relés empregada doméstica, até ficar doente, então enquanto todo o Brasil observava o atendimento “impecável” do HB na TV, quem estava lá dentro sabia bem a verdade. Socaram minha mãe em um quarto quente como o inferno, no qual os pacientes precisam levar ventiladores de casa para não sufocar.

Inclusive registrei algumas reclamações no SAC do hospital porque clamei a Deus para que a situação não chegasse a esse ponto, mas infelizmente chegou. Deram alta para minha mãe e disseram para procurarmos Araçatuba para lidar com a situação, que seria nossa “referência”, sendo que minha esteve internada lá por dias e não fizeram NADA, além de deixarem ela 4 dias sem hemodiálise.

Inclusive cataram ela no chão sufocando no líquido do próprio corpo, precisando até mesmo de dreno no pulmão. Tanto que é que fomos bater lá no Hospital de Base, a mais de 400 km para tentar resolver a situação. Em algumas oportunidades fomos tratados de forma grosseira por um médico e outro residente, inclusive as reclamações estão registradas. É uma tristeza!

O transplante renal que ela precisa é outra novela, passamos quase um ano no HB fazendo dezenas de exames, outros tivemos que pagar, para entrar na fila, na qual estamos há quase um ano aguardando e nada. O curioso é que ela vai pra posição 76, daqui a pouco está em 78. Com uma tal de fica técnica a mesma coisa, vai pra 80, daqui a pouco está em 90.

Que tipo de fila é essa que anda para trás? Enfim, como vocês podem observar, parece já estar decido por essas instituições que ela morrerá na fila, aguardando por um transplante que nunca virá, enquanto faz hemodiálise em Ilha Solteira, a 75 km de Andradina, porque nosso Centro de Hemodiálise segue fechado. É triste, mas essa é a verdade nua e crua.

Agora perguntem se alguém da direção do HB me ligou para tentar dar algum suporte? Imagina meu amor, estavam ocupados demais fazendo pose para as câmeras".

 
FONTE: HOJE MAIS 

 

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