Conforme a denúncia oferecida pelo Ministério Público, o acusado e a vítima viveram em união estável por aproximadamente 7 anos e não tiveram filhos em comum. O casal já havia se desentendido anteriormente e, em virtude de ter sido ameaçada, em 01/09/2019 a vítima requereu medidas protetivas, as quais lhes foram deferidas.
Ocorre que, após o fato, o casal se reconciliou e voltaram a se relacionar, mas depois se separaram novamente, sendo que, na data dos fatos, fazia três meses que haviam rompido o relacionamento, fato este não aceito pelo homem.
A Promotoria relatou que o réu sempre foi agressivo com a vítima e que ele sempre a agrediu, física e psicologicamente, impedindo-a de contar à família, bem como às autoridades públicas tudo o que vivenciava em seu lar.
No dia dos fatos, mesmo ciente de que não podia se aproximar da vítima, tampouco manter qualquer contato com ela, em razão da existência de medidas protetivas, Edvilson, descumprindo a decisão judicial, ingressou na residência da ex, encontrando-a junto com um homem.
Assim, iniciou-se uma discussão entre a vítima e o acusado, oportunidade em que ela pegou o celular visando ligar para a polícia. O réu então tomou o telefone da mão da vítima e nesse momento estavam se dirigindo para a área da casa, onde estava o carro da vítima.
O acusado então bateu o telefone com força em cima do teto do carro e, no momento em que a vítima tentou tomar o aparelho dele, Edvilson abriu o canivete, que estava no bolso e, com a intenção de matar, desferiu um golpe do lado direito do pescoço da vítima, cortando-a até a região acima do peito esquerdo.
Nesse instante, a vítima tentou correr, oportunidade em que foi atingida com mais golpes, sendo dois na barriga, outro perto do umbigo e um outro no peito direito. Desesperada, a balconista conseguiu escapar, buscando ajuda na casa de uma vizinha, a qual acionou o resgate. O denunciado ainda tentou achar a vítima, a fim de terminar seu intento homicida, mas não a encontrou, pois ela estava escondida.
O resgate levou a vítima para a UPA, a qual, devido ao seu estado grave, foi transferida para a Santa Casa de Andradina, chegando a ficar na UTI, devido a gravidade dos ferimentos.
Policiais militares conseguiram prender Edvilson na residência da mãe dele.
FONTE: PAPARAZZINEWS