‘’Eu disse para ele [André] ter mais atitude e postura em relação ao Samu. Ele respondeu que eu estava com preguiça de trabalhar e que pediria minha exoneração. Não bastando, colocou o dedo em minha cara e me empurrou. Foi quando caí da ambulância e torci o pé’’, relatou a servidora, acrescentado que os outros três socorristas ouviram a discussão.
EQUIPE COAGIDA
Segundo Guta, após o desentendimento, André tentou coagir a equipe, dizendo ao grupo para negar que ele a empurrou.
Mesmo ferida e mancando, a enfermeira encerrou seu plantão e, durante a manhã, com muita dor, procurou o hospital. Após a consulta, o médico forneceu sete dias de atestado para ela. Além disso, seu pé precisou ser imobilizado.
DORES NO PÉ E NA ALMA
A funcionária também foi orientada por um advogado a prestar queixa, na Polícia Civil, sobre as agressões sofridas por parte do coordenador. ‘’Estou me sentindo um lixo; com dores no pé e, principalmente, na alma’’, desabafou Guta aos prantos à reportagem.
De acordo com a enfermeira, atualmente, o Samu dispõe de seis viaturas, das quais três estão quebradas. ‘’Não tomam providência, e quando acontece qualquer coisa, nos culpam’’, encerrou ela.
OUTRO LADO
Por telefone, André Dourado alegou ao Perfil News que em momento algum agrediu Guta. Durante a entrevista, ele disse que estava na Assessoria Jurídica da prefeitura para tratar sobre o caso. ‘’Um inquérito administrativo será aberto para apurar essa acusação. Em relação à falha mecânica da viatura já houve a substituição’’, resumiu o coordenador.
fonte: PerfilNews