Visando fomentar a política de prevenção à violência contra as mulheres, os presídios subordinados à Coordenadoria de Unidades Prisionais da Região Oeste abordaram o tema durante o mês de março, quando se comemorou o Dia Internacional da Mulher. Algumas unidades trabalharam o assunto com reeducandos e reeducandas durante a Semana Escolar de Combate à Violência Contra a Mulher, instituída pela Lei 14.164 de 10/06/21. Outras investiram nas servidoras, com palestras e até aulas de defesa pessoal.
Com as mulheres que cumprem pena na Penitenciária Feminina de Tupi Paulista, a unidade trabalhou o tema da violência em sala de aula, participando alunas do ensino formal e do curso Técnico em Administração. A Lei Maria da Penha foi abordada e as reeducandas puderam expressar o assunto através da produção de textos, cartazes, frases, gráficos, leitura de poesias, roda de conversa, além de assistirem a filmes, documentários e palestra sobre autocuidado. Também participaram de um Workshop da beleza, com direito à maquiagem, e assistiram à programação televisiva do Projeto Canal Reintegra, com temas de empreendedorismo e violência doméstica.
Autodefesa
O Centro de Ressocialização “ASP. Gláucio Reinaldo Mendes Pereira” de Presidente Prudente realizou o evento “Empoderamento Feminino: 4 coisas que todas as mulheres precisam saber sobre defesa pessoal”, com a participação do instrutor de Krav Magá, Cássio Guerra, que ensinou às servidoras movimentos de combate corpo a corpo para que, através de técnicas de luta, consigam desarmar e se livrar de possíveis agressores.
Prevenção
O tema da violência doméstica foi explanado às servidoras do Centro de Detenção Provisória (CDP) de Lavínia pela delegada Talita Navarro Fiorini de Araújo, bem como na Penitenciária de Irapuru, pela delegada da Delegacia de Defesa da Mulher (DDM) de Adamantina, Patrícia Tranche Vasques e, na Penitenciária de Assis, pela delegada da DDM de Paraguaçú Paulista e por uma advogada. Na Penitenciária de Osvaldo Cruz, a palestra foi ministrada às servidoras por uma médica.
Nos CDP’s de Nova Independência e Paulo de Faria, bem como nas penitenciárias de Pracinha e “Adriano Aparecido de Pieri” de Dracena, o assunto foi trabalhado em sala de aula, junto aos homens privados de liberdade, com confecções de cartazes, reproduções de vídeos e bate papos conduzidos pelos professores.
FONTE: CROESTE