Desaparecimento de idoso em Andradina completa onze dias e família pede ajuda

Terça, 07 Fevereiro 2023 21:24
Edmar Nunes de Souza tem 80 anos e familiares pedem desesperadamente por notícias
 

Aposentado saiu de casa na manhã do dia 26 do mês passado para ir ao banco e não voltou mais; filho diz que ele sacou R$ 1 mil da conta e teme que possa ter sido alvo de quadrilha

 

Segundo os policiais que apresentaram a ocorrência, ele alegou que estava bebendo e que várias pessoas teriam ido na direção dele, por isso teve que sacar a arma e efetuar disparos para se defender. Entretanto, o investigado não estava de posse da arma e disse que alguém a havia pego e usado para agredi-lo.

Tiro

Os policiais também falaram com o filho do dono do bar, que apresentou o celular com uma marca de tiro e a camisa com furo característico de disparo por arma de fogo. A vítima contou que o acusado estava no bar bebendo e ao pagar a conta, desentendeu-se com o pai dele, que é o proprietário do bar.

Segundo o jovem, durante a confusão o agente penitenciário teria sacado a arma e passado a ameçar tanto ele como o pai dele e houve um disparo na direção dele. Após esse tiro ser efetuado a vítima partiu para cima do acusado.

Houve luta corporal e durante a briga foram feitos mais disparos de arma de fogo, mas ninguém foi atingido. O jovem contou que conseguiu desarmar o investigado e usou a arma para desferir alguns golpes na cabeça dele.

Arma

A arma, uma pistola Tauros calibre 380, foi entregue pela vítima a uma testemunha que estava no estabelecimento, a qual a escondeu em um arbusto nas imediações. Ela foi recuperada fechada e com o carregador vazio.

O dono do estabelecimento foi ouvido no local e confirmou a versão do filho, afirmando que presenciou a briga. O local onde ocorreu o crime passou por perícia e antes de ser apresentado no plantão policial de Andradina, o agente penitenciário foi levado ao Hospital Geral de Mirandópolis para atendimento médico.

Prisão

O delegado que presidiu a ocorrência decidiu pela prisão em flagrante do agente penitenciário por tentativa de homicídio e representou pela conversão da prisão em preventiva, justificando que ele demonstrou incapacidade para portar uma de fogo, por tê-la utilizado para solucionar desavenças pessoais.

"O indiciado é funcionário público estadual e se encontrava em um bar, embriagado e armado. Não é atitude que se espera de um agente de segurança pública, que deve zelar pela segurança da sociedade e não causar pânico aos cidadãos", consta no despacho referente à prisão em flagrante.

A autoridade policial determinou a instauração de inquérito policial para investigar o caso e determinou a apreensão da arma do agente penitenciário.

Com relação ao jovem, o delegado entendeu que ele agiu em legítima defesa. A camiseta que a vítima vestia e o celular que foi danficado pelo projétil foram apreendidos para perícia.

 
FONTE: FOLHA DA REGIÃO 
 

Deixe um comentário

Certifique-se de preencher os campos indicados com (*). Não é permitido código HTML.