Conforme os moradores Juliana havia brigado com o atual marido o João, e assim Rosa a levou em direção da Fazenda Chuva de Prata, onde trabalha. Nas proximidades da fazenda foi encontra a motocicleta de Rosa, com a seta quebrada e sem a chave, e foi entregue a um parente de Juliana, que mora em Garcias.
E assim a irmã de Rosa, que mora em Brasilândia, recebeu um telefonema de um parente, relatando que Juliana e o atual marido João Pedro, estariam em Três Lagoas, tentando vender um aparelho celular de Rosa, e com o dinheiro iriam para o Estado de São Paulo.
Antes o patrão de Aparecido Rosa, ligou para Brasilândia para saber se o empregado estaria na casa da família. E assim a irmã de Aparecido Rosa, foi a polícia daquele Município, abrindo um boletim de ocorrências, do desaparecimento do irmão, onde continha as informações – Aparecido tem 1,70 de altura, cor branca, magro, cabelo castanho escuro e sem está vestido de roupas de cowboy, e que a ex-esposa Juliana tem parentes em Três Lagoas no bairro Paranapungá. Mediante aos fatos a comunicante veio a esta DP para comunicar os fatos.
O HOMICÍDIO
Acionados via COPOM, a equipe da ROTAI compareceu no bairro Paranapungá em Três Lagoas, com informações de um casal suspeito de homicídio de um funcionário, na Fazenda Chuva de Prata localizada na BR 262 Km 75, nas proximidades do Distrito de Garcias, onde haviam encontrado a vítima Aparecido Alves Rosa, sem vida.
O casal Juliana e João Pedro, foram abordados e após entrevista confessaram o crime, informando todos os detalhes, que tiveram vários desentendimentos e que Aparecido os ameaçavam de morte, com isso Juliana e João mataram Aparecido dormindo.
O referido casal foi conduzido até a fazenda pela Rotai, acompanhados pela perícia da Policia Civil, onde foram recebidos pelo proprietário da fazenda, relatando que encontrou Aparecido Rosa, deitado na cama do seu quarto desde sábado (02), com a barriga para cima, somente de short, com uma perfuração de um tiro de espingarda na nuca.
Na cozinha da residência, a polícia encontrou atrás de um freezer, uma espingarda calibre 32 com um cartucho deflagrado e mais dois cartuchos vazios em cima de uma mesa na varanda da casa.
Uma reconstituição do crime foi feita e no local estava a equipe da ROTAI, a pericia da Policia CIVIL e uma equipe funerária. O autor João Pedro ficou em custodia da Policia Civil durante todo o percurso de diligencias e após lavrado o BO, foi encaminhado ao DEPAC, juntamente com a arma de fogo e a autora Juliana Santos da Silva.
fonte: Arapua MS