A celebração não acontecia a 2 anos por causa da pandemia de Covid – 19 em toda a diocese de Araçatuba ao qual pertence Andradina.
Segundo o setor de comunicação da diocese de Araçatuba a nossa região terá os seguintes locais e horários de celebrações:
Paróquia Nossa Senhora das Graças (Andradina) 8h
Comunidade N.S do Bonfim (Nova Independência) 10h30
Paróquia São Sebastião (Andradina) 7h (Cemitério Campo Santo São Sebastião)
Paróquia Nossa Senhora Aparecida (Guaraçaí) 8h
Paróquia São José (Castilho) 9h (no cemitério)
Paróquia São José (Murutinga do Sul) 8h
Ainda segundo o setor de comunicação da diocese, o Bispo Diocesano Dom Sergio Krzywy presidirá a Santa Missa da Solenidade dos Fiéis Defuntos às 17h, na Catedral Diocesana Nossa Senhora Aparecida.
A Solenidade dos Fiéis Defuntos é uma tradição da Igreja desde os seus primórdios, porém desde o Século 11 foi instituído em 2 de novembro. O Catecismo da Igreja lembra que: “Reconhecendo cabalmente esta comunhão de todo o corpo místico de Jesus Cristo, a Igreja terrestre, desde os tempos primeiros da religião cristã, venerou com grande piedade a memória dos defuntos”.
Segundo o Papa Francisco, a esperança não desilude. “A esperança nos atrai e nos dá um sentido à vida. Eu não vejo o além, mas a esperança é o dom de Deus que nos atrai rumo à vida, à alegria eterna. A esperança é uma âncora que nós temos do outro lado: nós, agarrados à corda, nos sustentamos. A vida na esperança é viver assim: agarrados, com a corda nas mãos, sabendo que a âncora está lá embaixo. E esta âncora não desilude. ”
Socorro à fragilidade
Conforme o Vigário-Geral Diocesano, padre Charles Borg, a fé faz o homem compreender que a morte não é o fim. “A fé cristã vem em socorro da fragilidade humana. Ensinada por Jesus e inspirada no seu exemplo de vida, a inteligência humana é chamada a crer na ressurreição. Pela fé compreende-se que a morte não é o ponto final da existência humana. O ponto final e glorioso acontece após a morte: o encontro definitivo e eterno com o Deus Trino! Eu sou a ressurreição e a vida, afirmou Jesus, quem vive e crê mim jamais morrerá”, explica o sacerdote.
Padre Charles Borg, Vigário-Geral
Borg ainda salienta que quem crê na ressurreição acredita também que não há a destruição total humana. “Evidente, Jesus não estava se referindo à morte biológica. Por ela, ele próprio passou. No entanto, não permaneceu morto. Ressuscitou. Esse mesmo destino é reservado a todas as pessoas indistintamente. Quem dá crédito a Jesus, convence-se que não existe morte definitiva, não existe a destruição total do ser humano. Na visão cristã, a morte não apaga completamente a vida humana”.
Por fim, padre Charles destaca que o destino dos filhos de Deus é a participação da festa celeste, “aquela que não tem fim”.
“Biologicamente, o corpo deixa de funcionar, mas a alma, o elemento espiritual, segue vivendo, em nova dimensão. Por isso, os primeiros cristãos referiam-se a morte como a um sono. Assim como o sono é passageiro e dele se acorda, a morte, igualmente, é transitória. Morto, o sujeito não perde sua identidade. Nem fica vagando, assumindo outras identidades. Vai direto ao encontro do Pai. A morte é páscoa, passagem, definiam os primeiros cristãos. Desfeita a habitação terrena, é dada no céu morada eterna. O destino verdadeiro do ser humano é a glória celeste, é participar da festa que não tem fim”, conclui.
Nós, da Rádio ES, faremos a transmissão pela página do Facebook. Se você desejar acompanhar basta acessar o link: https://www.facebook.com/esandradina.
Informações:
https://diocesedearacatuba.com.br/cemiterios-volta...
FONTE: RADIO ES