Ao contrário das doações anteriores que eram garantidas por captação realizadas nas portarias de supermercados de Andradina e Castilho e por doações efetuadas pelos próprios voluntários, a remessa entregue hoje pelo voluntário Valdemir Marques, o Jacaré, foi comprada com recursos que os voluntários conseguiram através de eventos realizados.
Com a alta do preço do café as doações praticamente zeraram. “Mas não podemos parar e nem desanimar. Por isso, realizamos noite de flashback e barraca em uma festa junina cujos organizadores gentilmente nos convidaram”, explica Renata Rafael coordenadora dos voluntários. Otimista, ela espera que a situação normalize para “continuarmos enviando com a mesma frequência e quantidade de antes”.
No período que antecedeu a pandemia, “As Luluzinhas” e “Os Bolinhas” doavam 200 pacotes de café de 500 gramas em meses pares. Com os isolamentos e restrições impostos no enfrentamento, a captação nos supermercados e doações caíram, mesmo assim, ainda de forma mais espaçadas, os grupos mantiveram a doação. “Porém com a alta do preço a gente tem enfrentado muitas dificuldades para conseguir doações”.
Ao agradecer o empenho e os esforços dos voluntários para apoiar o CTO, um dos setores do hospital que mais precisa de ajuda por sua alta complexidade e por uma demanda que infelizmente não para de crescer, a diretoria da Santa Casa de Araçatuba através do provedor Petrônio Pereira Lima, afirma que exemplos com são motivadores e renovam a disposição no trabalho para melhoria dos atendimentos.
Retribuição
“As Luluzinhas” e “Os Bolinhas” existem desde 2014 com atividades voltadas exclusivamente de apoio aos hospitais que fazem tratamento de câncer. Começaram inicialmente com Barretos, Jales e Três Lagoas
A Santa Casa de Araçatuba foi incluída em setembro de 2018, data em que Elza Dourado, uma das voluntárias, optou por tratar um câncer de mama no CTO e “por ter sido muito bem atendida decidiu retribuir incluído o hospital”, relembra Renata Rafael.
De acordo com ela, atualmente dezenas de andradinenses e castilhenses “fazem tratamento de câncer na Santa Casa de Araçatuba e são igualmente bem atendidos”
FONTE: SANTA CASA DE ARAÇATUBA