A investigação avançou após o laudo confirmar que o corpo carbonizado era do filho da proprietária do veículo. O jovem foi o último a utilizar o carro e estava desaparecido desde que o carro foi localizado incendiado.
O delegado Miguel Gomes da Rocha Neto informou que os três já vinham sendo investigados, eles estavam com a vítima desde a noite anterior ao dia do homicídio e que passaram por vários lugares antes de ser morto no canavial.
Segundo relatos de uma testemunha, a vítima e outras cinco pessoas estavam bebendo em um estabelecimento da cidade. Depois, beberam na praia de Ilha Solteira, fumaram maconha no paredão e foram até a praia de Itapura para continuar bebendo, já na manhã de sábado.
Na volta, a vítima passou mal no carro e foi agredida, inclusive sendo asfixiado com o próprio cinto de segurança. Os envolvidos acreditando que a vítima estava morta, resolveram ocultar o corpo levando o carro até o canavial e ateando fogo. Eles retornaram à cidade a pé.
Dos três presos, um dirigiu o carro e os outros dois agrediram a vítima. A quarta pessoa no carro, não participou do crime. Os três estão presos temporariamente e a polícia deve realizar a reconstituição do crime.
O caso
De acordo com informações da polícia, no dia 5 de março, funcionários de uma usina de açúcar e álcool avistaram fumaça no canavial, que fica entre Ilha Solteira e Itapura, por volta das 9h e acionaram a brigada de incêndio.
Durante o trabalho de combate ao fogo, por volta das 11h, os funcionários encontraram o carro totalmente queimado e um corpo carbonizado dentro. A polícia localizou a proprietária do carro, que informou que o filho estava com o carro.
Segundo ela, o filho utilizava o carro para ir ao trabalho em um supermercado da cidade, pois são moradores de uma fazenda.