O material desviado seria de uso dos maquinários do local, transportado em galões no carro particular dele e vendido a terceiros. Nada de interesse policial foi encontrado na CTR, durante vistoria acompanhada pelo responsável do espaço e por um advogado.
Como o servidor não estava trabalhando, os investigadores estiveram na casa dele, no residencial Florença, e ele negou estar praticando o furto de combustíveis.
Segundo a polícia, o investigado alegou que no ano passado foi instaurada uma sindicância para apurar o fato e não teria dado em nada. Os policiais informaram que a denúncia era recente e pediram para vistoriar o veículo dele.
Galões
Durante a vistoria, os investigadores encontraram quatro galões plásticos no porta-malas do carro, sendo três de 50 litros e um de 30 litros. Esses galões tinham pequena quantidade de líquido com odor de óleo diesel.
Também havia uma lata de 20 litros de lubrificante sintético, marca Lubrax, lacrado, e uma botina embalada. Próximo ao veículo havia outro galão plástico de 20 litros, com lubrificante hidráulico, lacrado, marca Deiton.
Segundo a polícia, o servidor municipal alegou que o galão de 20 litros da marca Lubrax e a botina são do local de trabalho dele. Sobre os outros quatro galões, disse que faz o transporte de óleo diesel para um conhecido, proprietário de um sítio, que pretende identificá-lo posteriormente.
Investigação
Apesar de ter negado o furto, ele foi convidado a acompanhar os policiais até a delegacia, o que fez conduzindo o próprio veículo, levando os objetos que foram apreendidos para perícia. Após ser registrada a ocorrência ele foi liberado, mas um inquérito será instaurado.